viernes, 30 de octubre de 2015

Operación contra Causa Galiza

Agentes de la Guardia Civil realizan diversas detenciones, en el marco de la denominada "Operación Jaro", contra individuos que se considera vinculados a Causa Galiza o al independentismo gallego.
Agentes de Información de la Guardia Civil se desplazaron desde Madrid para realizar las detenciones y diez registros que se efectuaron en los domicilios de los detenidos y en un local. En la operación se practicaron nueve detenciones en diversas localidades: Santiago de Compostela (1), Boiro (1), Muros (1), Pontevedra (2) y Vigo (4).
Los detenidos están acusados de ser autores de supuestos delitos de enaltecimiento del terrorismo. Según Interior, Causa Galiza "ha experimentado una significativa radicalización de su mensaje tanto en sus comunicados y actos públicos como a través de las redes sociales".
A los detenidos se les acusa de contextualizar y ensalzar la actividad terrorista de Resistencia Galega y del EGPGC y de justificar "la utilización de la lucha armada para la estrategia independentista".
Para los investigadores, el ejemplo más claro de esta radicalización es la organización en 2014 y 2015 del "Dia da Galiza Combatente".

Entre los detenidos destaca Antom Arias Curto, un histórico del independentismo gallego, de 71 años, que lleva más de la mitad de su vida impulsando movimientos independentistas en Galicia. Fue detenido en Vigo.
Además de Arias Curto, fueron detenidos: Joam Peres; Borja Mejuto, en Orense; Joam Fernandes (Jonathan Fernández González, conocido como Cake), en Boiro; José Antom Gonzales Maceiras (José Antonio Freire Maceiras), en Muros; los hermanos Óscar y Salvador Gomes, detenidos en Vigo; Enrique T.F.  y Sabela I.G, detenida en Vigo. 
Salvador Gomes quedó libre a las pocas horas debido a sus problemas de salud. 

El juez de la Audiencia Nacional Eloy Velasco puso en libertad dos días más tarde a los ocho detenidos que le fueron presentados tras imputarles un delito de integración en organización terrorista por formar parte de Causa Galiza, a la que suspendido de actividades durante los dos próximos años.

El magistrado considera que Causa Galiza se dedicaba a enaltecer las actividades terroristas de Resistencia Galega, con motivo del 'Día da Galiza Combatente' y de los miembros de este grupo y de su antecedente, el Exercito Guerrillheiro do Povo Galego Ceive.
El juez también les retiró el pasaporte y les prohibió salir de España. 

Para el BNG  la «ilegalización» de Causa Galiza es un «ataque a los derechos democráticos», que consideran que se encuentran en retroceso en la Comunidad.
La formación entiende que estas acciones están «amparadas por un marco legal español progresivamente más represivo» que «provoca unas actuaciones policiales y judiciales que tiene como objetivo la prohibición de las opiniones políticas».
El Bloque acusa al PP de usar «a criminalización das ideas» para «facer a súa propia campaña electoral e mediática», y critica «o papel político da Audiencia Nacional».

También Anova hizo pública su crítica contra la operación policial y expresó su respaldo a los miembros de Causa Galiza a travçes de Twitter:: «Todo o noso apoio e solidariedade ás compas de Causa Galiza. A represión do Estado non vai matar as nosas ideas».

Rueda de prensa de acusados (14 noviembre 2015)


En julio de 2019, la Audiencia Nacional retira la acusación de pertenencia a organización terrorista que recaía sobre nueve miembros de Causa Galiza. El alto tribunal mantiene, sin embargo, la acusación de enaltecimiento del terrorismo contra estas nueve personas, al igual que contra tres personas más militantes de Ceivar.

lunes, 19 de octubre de 2015

Comunicado de condenado

Se hace público un comunicado remitido por Diego Santim Montero (Diego Santín), que debe ingresar en prisión para cumplir el resto de la condena de tres años impuesta por la Audiencia Nacional.

Respostar à repressom, conservar a dignidade

Sempre que um povo alça a voz contra o sistema estabelecido este contesta coas múltiplas formas de repressom contra qualquer elemento “demasiado” discordante.

Desde “pequenas” sançons económicas por se manifestar a, por exemplo, estudantes em greve que, na maioria dos casos, receveram umha dose extra de repressom na casa. Pasando por sançons económicas esaxeradas e “pequenos” procesos penais a, por exemplo, afeccionados de fútebol por se expressarem livremente nas bancadas ou a sindicalistas decentes por fecharem comércios em dias de greve. E chegando a utilizar a violência contra o povo nas suas múltiplas formas: malheiras de antidistúrbios a manifestantes indefesos, agressons e torturas psicológicas nos calabouços, sacar os tanques à rua se for preciso pola unidade territorial, etc.

O sistema tem tantos e tam diversos recursos e ferramentas que pode escolher á vontade segundo lhe pete. O povo só tem umha ferramenta para contestar a esta repressom, a sua voz, a voz da solidariedade do povo com quem som e fôrom “castigados”. Castigados por nom se calar, por nom se deixar escraviçar, por nom acatar leis injustas ou por milheiros de exemplos mais de dignidade que há, houvo e haverá neste país.

Eu som obreiro, galego e independentista e sofrim a repressom em várias ocasions. Desde os 15 anos e com militáncia ativa até os 23 recebim umha dezena de “pequenas” sançons económicas. Com 17 anos recebim umha visita do “ministério de interior” para que os começasse a informar sobre pessoas “perigosas” a cambio de perdoar multas e sufragar possíveis gastos. Naquela manhá, em que me dirigia à universidade, fum testemunha de como funcionam os sumidoiros do Estado espanhol. Após aquele contacto e, ao te-lo feito público o organismo anti-repressivo Ceivar, nom recebim mais.

Além das sançons económicas ou da oferta de infiltraçom, em setembro de 2012 fum “seqüestrado” pola GC em Vigo e, após 80 horas nas suas maos, ingressei em prissom preventiva durante 150 dias. Recalco as 80 horas à vontade dos meus captores ja que nom som comparáveis á estáncia em prisom. A situaçom dumha pessoa detida baixo o amparo esquizofrénico da lei anti-terrorista e a impunidade outorgada polos juizes da AN é umha situaçom límite tanto física como psicologicamente. A detençom incomunicada é o primeiro “agasalho” da lei anti-terrorista ja que umha vez em prisom som implementadas restriçons coma o isolamento, limitaçom e control das comunicaçons, limitaçom das horas de pátio... justificadas sempre pola natureza política do delito cometido. A situaçom que sofrim eu pessoalmente só a conheço eu, mas, em resumo, poderia dizer que o límite de sofrimento suportável polo ser humano é muito alto e, ainda sendo muito alto, no meu caso fórom quem de chegar e superalo.

De facto, ainda que tentei levar um encerro digno e militante, renunciei ao advogado que solidariamente me proporcionara o organismo anti-repressivo confiando a minha defesa num advogado que prioriçou os interesses do aparato repressor ante os de seu cliente. Atuei de forma indigna diante do juiz da AN numha declaraçom voluntária em dezembro de 2012 a qual meu advogado guiou fazendo da declaraçom praticamente um ditado seu no meu nome sem eu ser quem de lhe pôr fim. Após várias açons pouco claras e com o cúlmen desta declaraçom pudem ver nítidamente que tipo de pessoa era o encarregado da minha defesa e só tinha duas saídas: seguir pola senda marcada por ele da via individual e egoísta ou repor forças e recuperar o controlo da minha defesa. A decisom veu marcada polo exemplo de anteriores militantes presos que fórom quem de manter a dignidade ante tudo ja que na Galiza há tanto exemplos atuais coma pretéritos de galegos e galegas orgulhosos e valentes. No concreto pesárom muito em mim exemplos atuais de companheir@s que pudem conhecer na militáncia e atualmente continuam a luita nas prissons espanholas organizad@s no CPIG.

Após dous anos da detençom e com a teima de recuperar a dignidade fum julgado em outubro de 2014 na AN, defendido por um advogado decente e leal. Assumim ser independentista e a minha colaboraçom (já provada) com XRO. Também respostei á defesa de HNG ja que eu nom o conhecia até que ingressamos juntos em prissom. Após a condena da AN a 3 anos de cadeia veu o recurso ao TS, que resolveu em setembro de 2015 o meu ingresso em prisom.

Em 2015 e pasados ja vários anos dos feitos a “justiça” espanhola da AN respaldada polo TS cobra umha pequena dívida mais. Pequena em comparaçom com companheir@s galeg@s de ontem e hoje que resistem dia após dia neses centros de extermínio da condiçom humana chamados prissons. Companheir@s que sofrem a disperssom sistemática com que o Estado espanhol engade sofrimento ás famílias e amizades.

Pessoalmente afronto esta segunda etapa em prisom com a sabedoria que aporta a experiência e a inteireza e seguridade que aporta manter a dignidade ante tudo. Mantendo as reivindicaçons do CPIG, é dizer, as reivindicaçons dos direitos coma presos políticos que tan dignamente mantenhem a maioria de galegos e galegas encarcerados por motivos políticos mantense a luita do povo galego e a dignidade militante. A via individual somente favorece os interesses do aparato opressor ja que saem perdendo tanto o indivíduo como o movimento.

Antes de rematar, cito a Martin Luther King que dixo: “A grande tragédia nom é a opressom e a crueldade da gente mala, senom o silêncio da gente boa”. A voz solidária do povo é a única ferramenta contra qualquer tipo de repressom do sistema. Nom resta mais que repetir até o final que o povo vencerá e a súa solidariedade é imparável.

Viva a Galiza Ceive
DMQE

domingo, 11 de octubre de 2015

Dia da Galiza combatente

Comunicado publicado con motivo de la celebración del "Dia da Galiza combatente":

Cada 11 de Outubro desde o ano 2001, o independentismo galego conmemora o Dia da Galiza Combatente.
Nessa data Lola Castro e José Vilar perdiam a vida por luitar contra um dos grandes males que assolou a Galiza e que ainda hoje, 25 anos depois, continua a ser um grave problema: o narcotráfico mais as suas redes.

Estado e criminalidade vam de mãos dadas no narcotráfico, umha atividade mui lucrativa e cujos benefícios circulam entre os narcos e os bancos mas também sobre o Estado que, servindo-se das diferentes polícias, empregam as drogas como uma arma. Somente há uns perdedores, o Povo trabalhador e especialmente a sua mocidade mais combativa. Na Galiza, essa aliança arrasou a mocidade nos anos 80 com a introduçom maciça da heroína.
Para o independentismo o narcotráfico sempre foi um inimigo a bater. Conhecemos os efeitos da drogadiçom que anulam a combatividade da juventude, devastam a saúde e criam relaçons pessoais insanas e destrutivas. Igualmente as drogas som empregadas polas polícias como um arma de guerra já que os “camelhos”, sem importar a sua escala, ainda nos nossos dias som convertidos como “chivatos” ao seu serviço.

O Dia da Galiza Combatente comemora umha grande ofensiva do independentismo contra o narcotráfico. Na noite do 11 de Outubro de 1990, o EGPGC atacava com bombas diversos locais propriedade dos narcotraficantes e dos bancos que lhe branqueavam o dinheiro: Cambados, Vilanova de Arousa e Vilagarcia de Arousa acordárom com as explosons que destruíam os negócios legais dos principais narcos das rias.

Na mesma noite os jovens luitadores Lola Castro e José Vilar colocárom umha bomba na discoteca Clangor, em Compostela, assinalada como o centro de distribuçom de drogas. A explosom acidental do artefacto provocou a morte dos dous membros do EGPGC mais dumha moça viguesa e numerosos feridos. Foi um duro golpe de diversa índole que confirmou que a luita, se vai a sério, nem sae grátis nem está isenta de perigos.

11 de Outubro, Dia da Galiza Combatente, FIRMES NA LUITA!

Causa Galiza convocó una concentración en Vigo. También Primeira Linha decidió festejar este día con una concentración en el monte Galinheiro de Vigo en la que participó el dirigente juvenil Heitor Munhoz y Carlos Morais, en representación del Comité Central.