viernes, 24 de julio de 2015

VIII Cadena Humana por la libertad de los presos

Se celebra en Santiago de Compostela la VIII Cadena Humana por la Libertad de los presos independentistas gallegos, organizada por Ceivar. Sobre las 18.30 de la tarde se congregaban unas cuatrocientas personas en la Plaza de Galicia, cogiendose de las manos para reclamar la puesta en libertad y el fin de la dispersión de los presos.
Después tuvo lugar la manifestación por las calles de la zona vieja de Santiago de Compostela, con un gran despliegue policial, tanto por policías uniformados como de paisano, hasta que concluyó el acto con la lectura de varios manifiestos en la Plaza del Toral.
El primero de los manifiestos estuvo a cargo de la Plataforma de familiares y amigos de los presos Que Voltem Para a Casa, que recordó la campaña de crowfunding que se está llevando a cabo estos días con el objetivo de recaudar fondos para presentar un recurso ante el Tribunal Europeo de Derechos Humanos contra la sentencia que condenó a cuatro independentistas gallegos.
Después se dió lectura del manifiesto de Ceivar y se daba la noticia de que Heitor Naya acababa de ser puesto en libertad.

Comunicado de Ceivar: 

Muito obrigadas às organizaçons nacionais e internacionais que hoje nos acompanhades e também bem-vindas a todas as pessoas solidárias a esta Cadeia Humana pola Liberdade dos e das Presas Independentistas Galegas. Entre todas fizemos possível chegar a esta oitava ediçom!!!

O Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR xurdiu já há 12 anos. Esta era umha data que coinicida com a saida do último preso do Exército Guerilheiro, mas namentres as cadeias ficavam livres de presas/os independentistas, a situaçom nas ruas era bem diferente.

Para todas/os conhecidas as cargas policiais, os acosos, os seguimientos, as multas ou os intentos de infiltraçom. Eram tempos nos que a mocidade enfrontava heroicamente um estado de excepçom e naquela altura, a leitura que fazia CEIVAR era a necesidade de organizar-se fronte a umha repressom que se ia extender a todas as capas da populaçom mais consciente. Nom nos equivocamos. A repressom tocou-nos e toca-nos mui de perto, nas próprias carnes incluso, mas tampouco nos equivocamos ao criar um organismo que lhe fizera fronte a tanta injustiça e arbitrariedade.

Decorrérom já umha dúzia de anos desde que botamos a andar este projecto e algums dos que hoje estám aqui tivérom que pagar com a sua liberdade a sua militancia política, outras pessoas sentárom no banquinho dos acusados do tribunal político de Madrid, a outras as malheiras deixárom-nas na cama durante dias, outras andam a cavilar como pagar as desorbitadas multas que nom cessam de chegar à casa e outras estám paralizadas polo medo. A todas esssas pessoas prestamos-lhe o nosso acompanhamento e apoio fazendo um esforço ingente que é próprio dos Povos dignos como é o o Povo Galego.

Nestes 12 anos em CEIVAR procuramos visibilizar a repressom mas também botar luz sobre um burato que dim ser escuro e frio e ao que lhe chamam cárcere. Nem é tam escuro nem é tam frio porque dentro dessas cadeias temos a galegas e a galegos, que além das torturas e do isolamento no que lhes obrigam a viver, irradiam-nos força, valentia e compromisso. Numha data coma hoje temos presente a:

Maria Osório Lópes (vizinha de Becerreá e dispersada em León)

Antom Santos Pérez (vizinho de Compostela e dispersado em Palencia)

Eduardo Vigo Domingues (vizinho de Angrois e dispersado em Toledo)

Raúl Agulheiro Cartoi (vizinho da Marinha e dispersado em León)

Roberto Rodríguez Fialhega (vizinho de Vigo e dispersado em Valladolid)

E queremos fazer umha mençom especial a Héitor Naia Gil (vizinho também de Vigo e dispersado em Madrid até este momento). Dizimos até este momento porque no dia de ontem fizo-se pública a sentença do Tribunal Supremo na que absolvia a este independentista dos cargos polos que teria que cumprir 11 anos de prisom. Aguardamos ter nas próximas horas Heitor Naia na casa! Aguardamos ter na Galiza aginha a um exemplo de triunfo da solidariedade! O Organismo é necesário e esta vitória é a monstra da necessidade de seguir avançando organizadas.

Além desta boa nova, estes cinco presos e presas independentistas galegos estám a livrar hoje outra dura batalha. Entre condiçons insalubres, paliças e permanentes restriçons estas seis mulheres e homens siguem firmes, nom se vendem nem vendem a ninguem. Nom há preço à dignidade dum Povo. E é por isso que as tentativas de saidas individuais, tanto dentro como fora das prisons, nom nos valem, nom lhe valem a esta Pátria! As filhas e os filhos deste Povo nunca poderám ser livres até que todas o sejamos!

Apertar filas, apertar os dentes, para sorrir e para luitar mas devemos de ser claras em que a força de um nom vale de nada se nom está rodeada da força de todos! Normalizar a repressom nom pode ser o caminho, com cada pau e com cada ataque contra nós temse-nos que encolher o coraçom como se fora a primeira vez, mas com toda a vagagem de experiência que já temos. Nom nos infravaloremos, nom nos infravaloredes! CEIVAR, junto a outras companheiras de caminho estamos pola liberdade e pola dignidade da Galiza e do nosso Povo e iremos até a última consequéncia ate ver cumprida esta meta.

Nestes dias para muitos remata o curso político mas para as que hoje estamos presente ainda temos tarefa. O próximo objetivo é arrecadar fundos para ir a Estrasburgo, ir até donde cumpra até que nom regresem a esta Terra as/os filhas/os que obrigárom a desterrar-se. Ninguem, absoluramente ninguém nos vai negar o que já decidimos há muito tempo; ser livres e ter um País livre!

Finalmente desde CEIVAR fazemos-vos um chamamento a que vos reconhezades, a que nos reconhezades como irmaos, quando falta umha mau rompe-se a cadeia. Todas sodes, todos somos imprescindíveis para fazer realidade a solidariedade imparável que tumbará qualquer dificultade ou muro que nos separe do nosso Povo.

Somos todo o que precisamos, temos todo o que precisamos, maos à obra!

Adiante a solidariedade imparável

Viva a Galiza livre, socialista e feminista”



- En Santiago de Compostela  se celebra por la tarde una manifestación convocada por organizaciones juveniles como AGIR, Galiza Nova, Briga, Liga Estudiantil Galega, Terra, Xeira e Isca bajo el lema A mocidade galega pola independencia! Venceremos nos!.  
Cerca de mil jóvenes recorrieron las calles de la zona vieja de la ciudad Compostela con el propósito de reclamar la independencia de la Galicia. También hubo canticos reclamando la libertad de los presos independentistas. Finalmente en la Plaza del Toral se dio lectura a un manifiesto y se procedió a la quema de la bandera española. El acto concluyó con el himno gallego y nuevos gritos de independencia.



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