Com A Guerrilheira, voz da resistência galega, o movimento armado galego dá mais um passo na consolidaçom do espaço combatente. Este vozeiro unese, assim, à criaçom de um espaço próprio na rede (www.network23.org/afouce) e a adopçom da fouce como emblema da nossa guerrilha, com o objectivo de realçar e consolidar o nosso projecto político. Nesta mesma linha, iremos experimentando e implementando outros formatos de comunicaçom (como já temos feito com a divulgaçom por primeira vez de um vídeo da resistência em Julho de 2014) , valorando que os manifestos que até agora serviram para dirigirnos ao povo (foram publicados dous, o primeiro em 2005 e o segundo em 2011), constituem umha ferramenta insuficiente para esta nova etapa.
Depois de mais de umha década de luita armada, a resistência galega decidiu abrir um novo período no que se propom consolidar a cultura guerrilheira em defesa da Terra e dar um novo pulo ao projecto político arredista, o que entendemos passa por reforçar socialmente a nossa voz ante as vicissitudes e desafios da autodefesa armada, assim como fortalecer a estrategia de construçom nacional e consolidar a nossa comunidade nacional de resistência.
Consolidar a cultura guerrilheira em defesa da Terra nom tem nada que ver com a rátio de ataques por ano, nom é umha questom de número de açons, de quantidade de sabotagens. Consolidar a cultura guerrilheira em defesa da Terra implica, por suposto, a prática sistemática e organizada da autodefesa armada, sem a qual tudo o que podamos dizer é fume que leva o vento, mas é muito mais. Significa por acima de tudo, afiançar a cultura de resistência do povo galego insubmisso e rebelde. Conhecer e reconhecer bem as tácticas e estrategias repressivas do inimigo, socializar os saberes acumulados pola tradiçom combatente galega, aportar e estender competências, aptitudes e atitudes ante um montom de problemas derivados do combate e a repressom. Partir da tradiçom resistente combativa enraizada no nosso povo, renovála e transmitila viva, útil e regenerada às seguintes geraçons. Sem esta cultura de resistência nom é possível enfrentar os desafios que nos coloca o Estado imperialista espanhol, alcançar a liberdade e independência.
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