jueves, 24 de julio de 2014

Manifestaciones en Galicia

En Santiago de Compostela, por la tarde, unas 300 personas forman la VII Cadena humana por la libertad de los presos independentistas (Maria Osório, Eduardo Vigo, Carlos Calvo, Antom Santos y Roberto R. Fialhega) convocados por la organización Ceivar. Agentes de la policía procedieron a identificar a algunas personas.



Sobre las ocho de la tarde partió una manifestación independentista juvenil unitaria, con gente de AGIR, AMI, BRIGA, Comités, Galiza Nova, Isca!, LEG (Liga Estudiantil Galega) e Xeira. El acto estaba convocado bajo el lema "A mocidade mantendo viva a Galiza: Independência".
En el manifiesto de la convocatoria se lee:

(...) asistimos a un progresivo aumento da represión contra os movementos sociais e a militancia independentista, que continua a sufrir persecución e intoxicación do aparello represivo español, así como a aplicación de medidas de excepción e formas de tortura ilegal como a dispersión penitenciaria contra as presas políticas galegas.

En síntese, en apenas un ano, vimos diante dos nosos ollos como as agresións do capital, España e o patriarcado se multiplicaron e se dirixiron certamente contra as mozas, contra as mulleres e contra o noso pobo.

Forzándonos a emigrar, condenándonos ao desemprego ou a precariedade laboral, prohibíndonos decidir sobre os nosos corpos, impedíndonos o acceso a un ensino galego, público e de calidade; degradando e minorizando a nosa lingua, facendo do noso país un inmenso territorio onde enriquecer empresas eólicas, hidráulicas, da minaría ou petroleiras que non serán punidas pola brutal destrución ecolóxica da que son responsábeis e, como non, perseguindo e castigando exemplarmente a quen ousamos erguer a voz.

Por todo isto nós, mozas galegas de 2014, afrontamos este 24 de xullo, véspera do Día da Patria, cargadas de argumentos para saír á rúa a manifestar que non estamos dispostas a que continúen a destruír o noso futuro, a nosa nación, as nosas vidas.

É por iso que a mocidade da esquerda nacionalista e independentista galega enviamos unha mensaxe urxente ao conxunto da mocidade do noso país, chamando a xuntarmos voces e forzas, a autoorganizarnos para avanzar no proceso de autodeterminación do noso pobo para unha necesaria república galega.

Con rebeldía e entusiasmo, crearemos un verdadeiro refacho de poder xuvenil que rachará coas cadeas do patriarcado, do capital e deste cárcere de pobos que é España.

Viva Galiza ceibe!
Independencia!

Por la noche, en el campus universitario de Santiago, BRIGA concluyó su décima 'Jornada de Rebeliom Juvenil' con actuaciones de Liska!, Raiva, Betagarri y Atzembla.
En el manifiesto de esta jornada podemos leer:

BRIGA, a organizaçom juvenil da esquerda independentista, acolhe este 24 de julho, véspera do Dia da Pátria, com especial entusiasmo e orgulho, por alcançarmos já a décima ediçom da Jornada de Rebeliom Juvenil, o evento anual central da nossa organizaçom desde a sua constituiçom há quase já 10 anos.

Durante as sucessivas ediçons desta Jornada, BRIGA tem trabalhado arreio para contribuir a consolidar o 24 de julho como a data de e para a juventude rebelde do nosso país, umha data em que, à margem de iniciativas patrióticas adultas, as e os mais jovens tivéssemos o nosso próprio espaço de rebeldia, de reivindicaçom, e também de troula e diversom.

E hoje, no décimo ano consecutivo em que organizamos este evento, parabenizamo-nos nom só por ver que o 24 de julho avança na sua consagraçom como data referencial da juventude que rechaça Espanha, o Patriarcado e o Capital, mas também porque desde o passado ano, as organizaçons juvenis da esquerda independentista e nacionalista galega conseguimos que toda essa juventude marchasse numha única manifestaçom nacional e por trás dumha faixa com umha unánime mensagem.

Umha mensagem que este ano nom pode ser mais clara. Umha mensagem em positivo para a juventude galega, e de advertência para o nosso inimigo: as e os jovens mantemos viva a Galiza luitando desde parámetros indiscutivelmente feministas e anti-capitalistas pola independência do nosso país.

Em BRIGA temos claro que se a Galiza segue sendo Galiza é pola vontade que pomos os projetos de emancipaçom nacional, e que de desaparecermos as e os jovens que acreditamos numha Galiza independente, socialista e nom patriarcal, o futuro da nossa naçom, das mulheres e da nossa classe nom será outro que o dumha província mais de Espanha, onde o sistema patriarco-burguês aprofundaria sem qualquer oposiçom popular na nossa exploraçom, alienaçom e submetimento.

Nom há mais que olhar a evoluçom dos ataques do nosso inimigo nos últimos anos. Imposiçom artificialmente normalizada dumha língua alheia ao nosso povo, destruiçom sistemática do nosso território e recursos naturais, desmantelamento planificado dos nossos setores produtivos, empobrecimento e conseqüente desapariçom progressiva da populaçom do meio rural, assimilaçom cultural, ocultamento e manipulaçom da nossa história própria pola historiografia espanhola e um longo et cetera.

Estes nom som ataques casuais, perseguem a nossa desapariçom como realidade nacional diferenciada, como naçom com recursos e riqueza própria e com indiscutível capacidade para exercermos o nosso direito de auto-determinaçom, a nossa independência nacional.

Espanha é um projeto imperialista ao serviço desta ditadura do Patriarcado e o Capital. É um projeto nacional criado e mantido para servir aos interesses da burguesia patriarcal, para perpetuar um marco de acumulaçom de Capital o mais amplo e seguro possível que garanta a fácil exploraçom da maioria social. Espanha é inimiga da Galiza, das mulheres e da classe trabalhadora, e como tal, nom podemos menos que trabalhar por destruí-la. Como tal, nom podemos menos que rechaçar qualquer alternativa oposta à monarquia espanhola, que nom seja umha REPÚBLICA GALEGA, SOCIALISTA E NOM PATRIARCAL.

Nós, como jovens trabalhadoras galegas, sabemos bem do que estamos a falar. A emigraçom, o desemprego crónico, a exploraçom feroz em trabalhos eventuais, a instabilidade e dependência económica da família, fam parte da nossa realidade quotidiana e do nosso entorno mais próximo.

Como mulheres jovens galegas, também sabemos mui bem do que estamos a falar. Quando o nosso salário meio é inferior ao dos homens; quando suportamos a palmadinha do chefe no nosso traseiro; quando se espera que ao chegar de trabalhar devamos ser nós quem fagamos a ceia ao companheiro, marido, ou familiares; quando o governo espanhol cede a soberania sobre o nosso corpo a setores ultra-católicos; quando sofremos assédio sexual polas ruas; ou quando nos imponhem encorsetados modelos de sexualidade.

Nom falamos portanto dumha realidade opressiva longe no tempo e no espaço mas dumha realidade de submetimento e exploraçom cada vez mais aguda na Galiza de hoje e que exige umha urgente resposta, umha resposta que depende e precisa de nós, jovens rebeldes; que precisa e passa necessariamente pola contundente e alargada rebeliom juvenil.

É por isto que em BRIGA, a escassos meses de cumprir o nosso décimo ano de vida e de luita juvenil ininterrompida, estamos convencidas da vigência do nosso projeto político, da indiscutível necessidade dumha organizaçom que traslade a intervençom independentista, socialista e feminista, à juventude galega de extraçom popular.

Umha organizaçom que depois de quase dez anos continua trabalhando por somar mais jovens a exercer o nosso legítimo direito à rebeliom contra Espanha, o Patriarcado e o Capital.

VIVA A JORNADA DE REBELIOM JUVENIL!

VIVA A GALIZA INDEPENDENTE, SOCIALISTA E FEMINISTA!

Tras la lectura del manifiesto, y entre gritos de independencia,  tres encapuchados -iluminados por bengalas- quemaron una bandera española.


No hay comentarios:

Publicar un comentario