viernes, 25 de julio de 2014

Quema de bandera

La organización política Nós-Unidade Popular ha llevado a cabo una manifestación en Santiago de Compostela en la que reivindican la independencia y la república gallega. Tras los discursos finales (entre ellos el de Rebeca Bravo), varios encapuchados quemaron una bandera española en la Praza do Toural.
Durante el acto, Nós-UP ha remarcado que la unidad y la lucha son "imprescindibles" a la hora de conseguir la independencia. Los manifestantes han alzado la voz repetidas veces con proclamas como "presos entre rejas y corruptos en el poder", con la intención de reclamar la libertad de los "presos políticos gallegos".

En esta línea, la organización defiende que los independentistas "no son terroristas" y que luchar por la tierra "no es delito". Durante la protesta gritaban que "aquí se tortura como en una dictadura".

Poco después, a las 13,00 horas salió, también del parque de la Alameda, otra marcha de la organización política 'Causa Galiza' en la que reivinduicaban la independencia. Varios de los participantes portaban banderas republicanas y reclamaban amnistía total para los presos antifascistas.
Henrique Torres leyó un comunicado del que ofrecemos un amplio extracto:


Celebramos hoje o Dia da Pátria numha Compostela tomada polos antidisturbios para possibilitar a presença dum rei estrangeiro que é a herdança infeliz dos tempos da ditadura. Enquanto, por destacar três dados significativos da nossa realidade colonial, a sempre maquilhada estatística oficial assegura que hoje em quase 95.000 fogares do nosso país nom entra um peso ao mês, que mais de 650.000 galegas e galegos malvivem na pobreza e a privaçom e que, por último, continua a arrepiante sangria de mocidade que é expulsada para a emigraçom como mao-de-obra maioritariamente barata e precária.


Desesperaçom, infelicidade e morte –como a das dezenas de pessoas que deixárom a vida há agora um ano no sinistro de Angrois graças a umha administraçom homicida- é o programa político que apresenta Espanha na Galiza. Ao independentismo galego, como movimento sócio-político que pretende a superaçom desta realidade histórica de espólio e humilhaçom, corresponde fazer os deveres para construir com o nosso povo um encoro de contençom frente à estratégia da oligarquia espanhola no nosso país e procurar, com todos os meios que sejam úteis e necessários, avançar, passo a passo, face a construçom dum Estado galego, que é a única ferramenta organizativa capaz de implementar as atuaçons e as políticas que necessita o maioria social galega e que o atual quadro jurídico-político impossibilita.

Reconheçamos que a tarefa independentista neste país, embora é umha tarefa imprescindível, nom é umha tarefa singela. Ao longo das últimas décadas logramos manter viva,, com altíssimo custo humano, umha reivindicaçom nacional de máximos enquanto importantes sectores do nacionalismo galego se extraviavam nos labirintos das reformas estatutárias, a gestom dumha autonomia cativa, os projetos de galeguizar um poder económico ferozmente espanholista, a Declaraçom de Barcelona e as tentativas ridículas de procurar acomodo à nossa naçom no Estado espanhol.

Causa Galiza, com humildade, com o reconhecimento de que carecemos da bússola infalível que assinale um rumo certo para o nosso processo de liberaçom nacional, com a capacidade para assumir os erros e, sobretodo, corregé-los lá quando se produzirem, acha que o processo independentista galego é factível, que temos nas nossas maos a possibilidade de decidir o nosso futuro como povo e, portanto, de derrotar a Espanha na nossa Terra. Andar este caminho exige militáncia generosa, confiança nas próprias forças e diária edificaçom de contrapoderes populares que se enfrentem com os poderes políticos e económicos dominantes.

Avançar na via independentista e popular é hoje factível. (...) É tempo de passar dos discursos à açom. É tempo de superar, quem as padecer, as ambigüidades, as simulaçons e as vacilaçons.

Causa Galiza, sem sobérbias estúpidas, com a modéstia de quem reconhece as suas próprias forças, mas com umha determinaçom absoluta para trabalhar pola liberaçom nacional e social da Galiza, começou nos últimos meses a por os primeiros tijolos dum projeto político independentista e ruturista com vocaçom ampla, liberado dos lastres do esquerdismo retórico e seitário e aberto a todo o tipo de confluências na açom concreta que tenham como horizonte avançar na consciencializaçom nacional do nosso povo, construir naçom e poder popular e botar um pulso estratégico a Espanha em todas as frentes. Animamos às patriotas galegas e os patriotas galegos a participar, cada quem na medida das suas possibilidades, na construçom deste projeto independentista irreconciliável com a Espanha que nos oprime.

Rematamos já. A luita é o único caminho, companheiras e companheiras, e desta máxima devemos fazer umha prática diária. Luita social e luita política combinadas para reforçar o músculo independentista e avançar no processo de liberaçom nacional. Hoje, neste Dia da Pátria que cumpre o 95º aniversário logo de se celebrar na clandestinidade, na legalidade ou sob fortíssimas medidas repressivas segundo os distintos contextos históricos, queremos trazer até esta praça aos homes e mulheres às que o Estado espanhol priva hoje de poder estar com nós: os presos e presas independentistas galegas. Desde as ruas da Galiza que se auto-constrói e se levanta queremos reclamar ao Governo espanhol a sua imediata repatriaçom e liberdade.

Finalizamos. Amanhá também será Dia da Pátria. Todos os dias som, para nós, Dia da Pátria. Desde a consciência plena da necessidade de organizarmo-nos para vencer, convocamos-vos a todas e todos a construir este projeto político chamado Causa Galiza para continuar dando passos face a liberaçom nacional do nosso país.

Viva Galiza ceive!
Denantes mortos que escravos e escravas!
Viva o Dia da Pátria!



jueves, 24 de julio de 2014

Manifestaciones en Galicia

En Santiago de Compostela, por la tarde, unas 300 personas forman la VII Cadena humana por la libertad de los presos independentistas (Maria Osório, Eduardo Vigo, Carlos Calvo, Antom Santos y Roberto R. Fialhega) convocados por la organización Ceivar. Agentes de la policía procedieron a identificar a algunas personas.



Sobre las ocho de la tarde partió una manifestación independentista juvenil unitaria, con gente de AGIR, AMI, BRIGA, Comités, Galiza Nova, Isca!, LEG (Liga Estudiantil Galega) e Xeira. El acto estaba convocado bajo el lema "A mocidade mantendo viva a Galiza: Independência".
En el manifiesto de la convocatoria se lee:

(...) asistimos a un progresivo aumento da represión contra os movementos sociais e a militancia independentista, que continua a sufrir persecución e intoxicación do aparello represivo español, así como a aplicación de medidas de excepción e formas de tortura ilegal como a dispersión penitenciaria contra as presas políticas galegas.

En síntese, en apenas un ano, vimos diante dos nosos ollos como as agresións do capital, España e o patriarcado se multiplicaron e se dirixiron certamente contra as mozas, contra as mulleres e contra o noso pobo.

Forzándonos a emigrar, condenándonos ao desemprego ou a precariedade laboral, prohibíndonos decidir sobre os nosos corpos, impedíndonos o acceso a un ensino galego, público e de calidade; degradando e minorizando a nosa lingua, facendo do noso país un inmenso territorio onde enriquecer empresas eólicas, hidráulicas, da minaría ou petroleiras que non serán punidas pola brutal destrución ecolóxica da que son responsábeis e, como non, perseguindo e castigando exemplarmente a quen ousamos erguer a voz.

Por todo isto nós, mozas galegas de 2014, afrontamos este 24 de xullo, véspera do Día da Patria, cargadas de argumentos para saír á rúa a manifestar que non estamos dispostas a que continúen a destruír o noso futuro, a nosa nación, as nosas vidas.

É por iso que a mocidade da esquerda nacionalista e independentista galega enviamos unha mensaxe urxente ao conxunto da mocidade do noso país, chamando a xuntarmos voces e forzas, a autoorganizarnos para avanzar no proceso de autodeterminación do noso pobo para unha necesaria república galega.

Con rebeldía e entusiasmo, crearemos un verdadeiro refacho de poder xuvenil que rachará coas cadeas do patriarcado, do capital e deste cárcere de pobos que é España.

Viva Galiza ceibe!
Independencia!

Por la noche, en el campus universitario de Santiago, BRIGA concluyó su décima 'Jornada de Rebeliom Juvenil' con actuaciones de Liska!, Raiva, Betagarri y Atzembla.
En el manifiesto de esta jornada podemos leer:

BRIGA, a organizaçom juvenil da esquerda independentista, acolhe este 24 de julho, véspera do Dia da Pátria, com especial entusiasmo e orgulho, por alcançarmos já a décima ediçom da Jornada de Rebeliom Juvenil, o evento anual central da nossa organizaçom desde a sua constituiçom há quase já 10 anos.

Durante as sucessivas ediçons desta Jornada, BRIGA tem trabalhado arreio para contribuir a consolidar o 24 de julho como a data de e para a juventude rebelde do nosso país, umha data em que, à margem de iniciativas patrióticas adultas, as e os mais jovens tivéssemos o nosso próprio espaço de rebeldia, de reivindicaçom, e também de troula e diversom.

E hoje, no décimo ano consecutivo em que organizamos este evento, parabenizamo-nos nom só por ver que o 24 de julho avança na sua consagraçom como data referencial da juventude que rechaça Espanha, o Patriarcado e o Capital, mas também porque desde o passado ano, as organizaçons juvenis da esquerda independentista e nacionalista galega conseguimos que toda essa juventude marchasse numha única manifestaçom nacional e por trás dumha faixa com umha unánime mensagem.

Umha mensagem que este ano nom pode ser mais clara. Umha mensagem em positivo para a juventude galega, e de advertência para o nosso inimigo: as e os jovens mantemos viva a Galiza luitando desde parámetros indiscutivelmente feministas e anti-capitalistas pola independência do nosso país.

Em BRIGA temos claro que se a Galiza segue sendo Galiza é pola vontade que pomos os projetos de emancipaçom nacional, e que de desaparecermos as e os jovens que acreditamos numha Galiza independente, socialista e nom patriarcal, o futuro da nossa naçom, das mulheres e da nossa classe nom será outro que o dumha província mais de Espanha, onde o sistema patriarco-burguês aprofundaria sem qualquer oposiçom popular na nossa exploraçom, alienaçom e submetimento.

Nom há mais que olhar a evoluçom dos ataques do nosso inimigo nos últimos anos. Imposiçom artificialmente normalizada dumha língua alheia ao nosso povo, destruiçom sistemática do nosso território e recursos naturais, desmantelamento planificado dos nossos setores produtivos, empobrecimento e conseqüente desapariçom progressiva da populaçom do meio rural, assimilaçom cultural, ocultamento e manipulaçom da nossa história própria pola historiografia espanhola e um longo et cetera.

Estes nom som ataques casuais, perseguem a nossa desapariçom como realidade nacional diferenciada, como naçom com recursos e riqueza própria e com indiscutível capacidade para exercermos o nosso direito de auto-determinaçom, a nossa independência nacional.

Espanha é um projeto imperialista ao serviço desta ditadura do Patriarcado e o Capital. É um projeto nacional criado e mantido para servir aos interesses da burguesia patriarcal, para perpetuar um marco de acumulaçom de Capital o mais amplo e seguro possível que garanta a fácil exploraçom da maioria social. Espanha é inimiga da Galiza, das mulheres e da classe trabalhadora, e como tal, nom podemos menos que trabalhar por destruí-la. Como tal, nom podemos menos que rechaçar qualquer alternativa oposta à monarquia espanhola, que nom seja umha REPÚBLICA GALEGA, SOCIALISTA E NOM PATRIARCAL.

Nós, como jovens trabalhadoras galegas, sabemos bem do que estamos a falar. A emigraçom, o desemprego crónico, a exploraçom feroz em trabalhos eventuais, a instabilidade e dependência económica da família, fam parte da nossa realidade quotidiana e do nosso entorno mais próximo.

Como mulheres jovens galegas, também sabemos mui bem do que estamos a falar. Quando o nosso salário meio é inferior ao dos homens; quando suportamos a palmadinha do chefe no nosso traseiro; quando se espera que ao chegar de trabalhar devamos ser nós quem fagamos a ceia ao companheiro, marido, ou familiares; quando o governo espanhol cede a soberania sobre o nosso corpo a setores ultra-católicos; quando sofremos assédio sexual polas ruas; ou quando nos imponhem encorsetados modelos de sexualidade.

Nom falamos portanto dumha realidade opressiva longe no tempo e no espaço mas dumha realidade de submetimento e exploraçom cada vez mais aguda na Galiza de hoje e que exige umha urgente resposta, umha resposta que depende e precisa de nós, jovens rebeldes; que precisa e passa necessariamente pola contundente e alargada rebeliom juvenil.

É por isto que em BRIGA, a escassos meses de cumprir o nosso décimo ano de vida e de luita juvenil ininterrompida, estamos convencidas da vigência do nosso projeto político, da indiscutível necessidade dumha organizaçom que traslade a intervençom independentista, socialista e feminista, à juventude galega de extraçom popular.

Umha organizaçom que depois de quase dez anos continua trabalhando por somar mais jovens a exercer o nosso legítimo direito à rebeliom contra Espanha, o Patriarcado e o Capital.

VIVA A JORNADA DE REBELIOM JUVENIL!

VIVA A GALIZA INDEPENDENTE, SOCIALISTA E FEMINISTA!

Tras la lectura del manifiesto, y entre gritos de independencia,  tres encapuchados -iluminados por bengalas- quemaron una bandera española.


miércoles, 23 de julio de 2014

Manifiesto con motivo 'día da Patria galega'

Con motivo de la próxima celebración del denominado 'Día da patria galega' se hace público un manifiesto firmado por partidos, sindicatos y agrupaciones:


Galiza es una nación oprimida por el Estado español. Ese sometimiento forma parte de la historia, pero también extiende sus tentáculos en la actualidad, para garantizar la perpetuación de un sistema basado en el fomento de las desigualdades. En la carencia de soberanía radican la inmensa mayoría de los graves problemas que padecemos todas las personas que conformamos este pueblo y como nación. Por eso, frente a las reivindicaciones soberanistas de las naciones que integran el Estado español, este responde impulsando un fuerte proceso de recentralización y anulación de los derechos nacionales y de represión constante contra aquellos hombres, mujeres, organizaciones y luchas que los reivindican.

El atraso secular que arrastramos deriva de la explotación económica, de la dominación política y de la asimilación cultural a la que Galiza se ve sometida por España, un Estado que conculca los más elementales derechos colectivos de una nación como Galiza, un Estado que imposibilita el ejercicio del derecho de autodeterminación recogido en todos los tratados y protocolos internacionales.

La crisis económica, política, institucional del régimen español aceleró la recentralización y la implementación de un conjunto de medidas tendentes a destruir nuestra identidad nacional y a reforzar los mecanismos de dependencia cuyo objetivo es inviabilizarnos económicamente.

La crisis económica está siendo la coartada utilizada por los Gobiernos español para aplicar toda un serie de políticas neoliberales dictadas por la Troika que están arruinandoa las clases populares y al conjunto del pueblo galego. Nos roban derechos laborales, empobrecen los salarios, nos obligan a emigrar, impiden la capacidad de producir a nuestros sectores productivos e industriales básicos, nos condenan al desempleo y a la precariedad, nos arrastran hasta la exclusión social, deterioran y privatizan los servicios públicos, nos expulsan de nuestras viviendas…

Es evidente que la situación económica y social del pueblo galego será otra si poseemos un sistema financiero propio, si tuviéramos la capacidad para decidir directamente las políticas agrarias, pesqueras o las que tienen que ver con las potencialidades de nuestra industria naval, si dispusiéramos de la capacidad para decidir la ordenación de nuestro territorio y si creyéramos en nuestra lengua y cultura como genuina expresión de nuestra manera de trabajar la tierra. El pueblo galego está padeciendo las consecuencias devastadoras de la ausencia de soberanía en el marco de una crisis del sistema capitalista y de la crisis de una UE radicalmente neoliberal, dominada por los mercados financieros. En un intento de frenar la voluntad de soberanía y democracia de los pueblos, soportamos un dramático proceso de involución de derechos y libertades.

Ante esta adversa situación, un sector destacado de este pueblo tenemos la firme determinación de ejercer como galegas y galegos, de recuperar los derechos nacionales perdidos, de caminar mediante la ruptura democrática hacia un proceso constituyente que culmine en la proclamación de la República de Galiza, ya que es la unica forma para sentar las bases de un verdadero desarrollo económico y social, de la creación de empleo, de la recuperación de los derechos sociales y de la calidad de vida del pueblo galego.

Por todo esto, ante el Día de la Patria de 2014, las fuerzas políticas, sindicales y sociales abajo firmantes hacemos un llamamiento:

1. A nuestro pueblo para secundar activamente todas aquellas iniciativas patrióticas promovidas en la próximas semanas a lo largo de la Nación que reclamen en derecho a decidir, la soberanía y la independencia nacional de Galiza.

2. A colgar en los balcones, ventanas, fachadas de casas y viviendas, el emblema nacional de nuestra patria, la bandera de Galiza.

3. A reclamar, colectivamente, comenzando por el pueblo Galego, el derecho de los pueblos a vivir en libertad, con base en los principios básicos de autodeterminación y de justicia.

- Agir

- Bloque Nacionalista Galego (BNG)

- Briga

- Causa Galiza

. Ceivar

- Central Obreira Galega (COG)

- Comités

- Confederaçom Intersindical Galega (CIG)

- Federación Rural Galega (FRUGA)

- Galiza Nova

- Liga Estudantil Galega

- NÓS-Unidade Popular (NÓS-UP)

- Partido Comunista do Povo Galego (PCPG)

jueves, 17 de julio de 2014

Videocomunicado

Se hace público en Internet un vídeo con la leyenda: «comunicación desde la clandestinidad de Antón García Matos, guerrillero de Resistencia Galega», en el que hace un llamamiento a los nuevos miembros a participar en la «lucha armada», honrando la labor de los combatientes actuales y, en el que advierte de una nueva ofensiva armada.

sábado, 12 de julio de 2014

VIII Asamblea nacional de AGIR

Comienza en Vigo la VIII Asamblea Nacional de la organización AGIR, organización de estudiantes independentistas de izquierdas.
La reunión tuvo como lema 'Hoje mais que nunca, é tempo de agir' y se clausuró al día siguiente con un discurso de Aarom Curbeira.