lunes, 3 de octubre de 2011

Segundo manifiesto Resistencia Galega


Se hace público el segundo manifiesto de Resistencia Galega, del que publicamos un amplio extracto:


SEGUNDO MANIFESTO POLA RESISTÊNCIA GALEGA

       Transcorridos mais de seis anos desde a publicaçom do primeiro manifesto pola resistência galega, consideramos a ocasiom  de fazermos um pequeno balanço e propiciarmos  um momento de reflexom coletiva, com o ânimo de reforçar o compromisso inequívoco com o futuro da nossa Naçom.
       Durante os últimos seis anos, os combatentes da resistência galega continuaram com firmeza e determinaçom a luita iniciada dezasseis anos atrás, traduzindo em feitos e realidades as orientaçons contidas no primeiro manifesto. Foram capazes de atacar ininterruptamente múltiplos objetivos do inimigo, causando quantiosas perdas económicas a partidos políticos e sindicatos espanhóis hegemónicos (PP-PSOE-CCOO-UGT), promotoras-construtoras e imobiliárias, infraestruturas de comunicaçons, infraestruturas industriais, banca, patronal, instituiçons espanholas de emprego, conhecidos intelectuais espanholistas e repressores do Estado. Consolidaram-se novos caminhos de organizaçom e luita, fieis, em todo momento, ao princípio de privilegiar a acçom e a unidade combativa.
       Nestes anos, políticos do regime, jornalistas e intelectuais, agentes policiais e judiciais, tenhem monopolizado o discurso sobre a resistência galega. Um discurso praguejado de especulaçons interessadas e sustentado sobre objetivos repressivos e de controlo social, como nom se podia esperar outra cousa de quem trabalha direta ou indiretamente para destruir a auto-organizaçom do povo. As agências mediáticas-publicitárias dos nossos inimigos estám para isto. Som financiadas polos empresários para corromper a consciência do povo. Com toda a confusom e distorsom que estas agências podam provocar, o futuro da nossa luita nom se joga neste terreno. Num mundo saturado de palavras e mensagens, o futuro do nosso povo, hoje mais que nunca, está inscrito na capacidade de criar sólidas redes de combate, no poder incontestável dos feitos e na capacidade de alterar radicalmente a normalidade democrática que nos destrói como povo. As imagens mais relevantes da resistência galega som os feitos, os estragos causados no conglomerado de ocupaçom e o pesar e a intranquilidade levados às máfias político-económicas e intelectuais que nos assovalham. O melhor discurso é a acçom que cria poder de facto para tomar o futuro nas nossas maos.
        A resistência galega, braço armado do povo, forma parte ativa do processo de libertaçom nacional e social da Galiza. Os seus ativistas participam da vida comunitária do nosso povo, das suas organizaçons populares e e do seu sistema de solidariedade. Sabemos bem o que queremos, sabemo-lo desde há quase um século de arredismo galego: a defesa da nossa terra,  a independência e o socialismo. Os inimigos da nossa terra também o sabem. Os média existem para a confusom e a propaganda,  o que vendam nom nos interessa.

       A existência da resistência galega está-lhe servindo ao Estado de justificaçom para dispor de poderes extraordinários, exercer um férreo controlo policial sobre forças políticas e movimentos sociais independentistas do País, para militarizar todo tipo de atividade pública na rua e judiciar formas de expressom e comunicaçom social. Mais umha vez, a guerra contra o “terrorismo” e o “radicalismo violento” é hoje a melhor forma de legitimar práticas repressivas  e ataques contra as liberdades públicas e direitos coletivos, que adquirem umha gravidade especial na medida em que se beneficia de um débil sujeito político nacional e de um difuso estado social de niilismo. Sabemos que quando um povo se defende, a sua vida torna-se sempre um pouco mais difícil. Por isso resistir está trazendo consequências, “complicando-nos” a vida a todos e todas um pouco mais. Som as complicaçons que traz sempre debaixo do braço a dignidade e a coragem, a determinaçom de nom submeter-se e a defesa in
 transigente da terra na que se vive. Foram as complicaçons que tiveram os sete jovens independentistas detidos no transcurso dos últimos seis anos, seis deles encarcerados e condenados por um tribunal especial por literalmente “subverter a ordem constitucional espanhola”. Som as complicaçons que tiveram os seus familiares e a comunidade mais próxima a eles.  Som as complicaçons que tiveram e tenhem todos os povos que pelejam pola sua independência.
       Dirigimo-nos agora a todos/as os/as represaliados e afetados pola luita armada no nosso país, ao Coletivo de Presos Independentistas Galegos, aos seus familiares, amigos e amigas que os acompanham e apoiam, aos/às patriotas que cairám presos os próximos anos e a todo o movimento de solidariedade com os detidos e encarcerados. Som um referente para todos/as. Frente à Galiza do medo, medo a perder o trabalho, medo a nom conseguir emprego, medo a defender-se, medo a estar muito próximo dos que se defendem, a ser detido, a ir à cadeia, medo ao futuro, medo até de nós próprios..., afirmam  a Galiza livre e guerrilheira. O seu exemplo reforça a determinaçom inabalável do arredismo galego no caminho empreendido. Os agressores da nossa terra ponhem-nos umha e outra vez ante o mesmo dilema: paz social e tranquilidade pessoal por legalidade e acatamento dos imperativos sistémicos que estám destroçando o nosso país, liquidando a nossa cultura e levando à desesperaçom à nossa classe trabalhadora. Mas a paz tam tentadora que nos oferecem é a paz dos cemitério, a paz de um povo impotente e sem memória, a paz de um território arrasado, de umha cultura vandalizada, de umha paisagem lunar sem vida, sem futuro. A tranquilidade pessoal é a do desenraizamento e o descompromisso, a da amnésia e a depressom, a do cínico.
       Os custos pessoais e sociais da luita armada, da defesa da nossa terra e dos nossos trabalhadores, da conquista da nossa independência, som infinitamente mais leves que os do desarme e o acatamento das regras que nos imponhem. A resistência pode pagar-se com a cadeia, mas muito, muito mais duro, é o inferno que nos espera a todos e todas se ficamos passivos ante as milícias de políticos-empresários a invadir e expropriar as nossas terras, a arrasar com todo o que encontram por diante, a apropriar-se mafiosamente do nosso território, ocupar montanhas, costas, rios..., cuspir-nos na face decretos de plurilinguismo e reformas estruturais que arruínam o nosso povo e engordam aos de sempre. A verdade é que nom nos ameaça nengumha sorte de soluçom final, catástrofe iminente. O que nos está a suceder é algo pior que isso. É umha dolorosa devastaçom administrada homeopaticamente.

       Existe umha violência destrutiva sobre a nossa terra e a nossa identidade como povo que é necessário parar já, como seja. O imperativo das coaçons som demasiado profundas para o nosso povo (e para nós como pessoas) para que a resposta possa tomar forma sem um conflito e umha concentraçom e mobilizaçom de força. Deve ser dito com clareza, a dia de hoje, o mono-cultivo da estrita legalidade  é o nosso cadafalso. Sem conflito nom  há mudanças, nom há futuro. A existência de conflito aberto, a construçom de trincheiras de resistência, indica que existe um processo de câmbio, tenta fazer valer o nosso direito à sobrevivência.
       Devemos tomar consciência da situaçom que estamos vivendo. Umha situaçom novidosa e dramática em muitos aspetos, que exige afrontar a realidade com a plasticidade que esta realidade mesma sugere. Vivemos tempos e situaçons que exigem novas respostas e compromissos mais arriscados por parte de todos e todas, se queremos salvar o país que ainda nos fica. Temos passado demasiado tempo minimizando danos, achicando água, remendando rotos, até o dia que nom tenhamos já nada que salvar, que reparar, que proteger nem defender. Chegou mesmo a hora de dizer basta e passar a umha auto-defensa mais pró-ativa, que recupere a iniciativa e o terreno perdido a favor dos inimigos da nossa Terra, cada vez mais encorajados e dispostos a todo.
       Podemos e devemos correger em muitos casos atitudes petrificadas que impedem aglutinar novos esforços de luita. Impedir que a vital mobilizaçom de construçom nacional acabe convertida em refúgio local a prova de problemas e “complicaçons”, que a necessária actividade cultural-intelectual se transforme num idealismo de novo tipo, alimentado por novas elites. Práxis inoperantes, grávidas das mais subtis racionalizaçons, que acabam justificando a submissom das opçons políticas às exigências diárias do programa colonizador dos nossos inimigos.
       A justa pluralidade de abordagens e matizes nom deve ser confundida com a pura politicaria como adaptaçom permanente às condiçons dadas em nome do realismo, mentres deixamos o coraçom e a alma em paz, ou com a segurança e comodidade pessoais (o salve-se quem poda) como único horizonte existencial, ou com a pura teoria e o mero entretimento. Podemos e devemos cultivar a capacidade imaginativa, a auto-organizaçom popular e o ativismo político-social comunitário, sem por isso limitar o nível de açom e respostas de contra-poder e autodefesa ante o exercício de um poder e umha maquinária institucional, infraestrutural e repressiva que reduzem drasticamente o nosso futuro como naçom. O quadro de legitimidade espanhol, com as suas aparências de democracia e sano pluralismo, preocupa-se também de satisfazer regularmente as nossas consciências (morais e inteletivas), orientando as apostas políticas por um jogo de gratificaçom associado ao respeito da sua legalidade, possibilitando pe
 quenos mundos prazenteiros que acabam por criarem altas relaçons de dependência e umha larvada agressividade contra todo aquilo que pode vir alterar a tranquilidade, o formato e o estátus de precárias ilhas de autonomia (sejam estas institucionais ou social-comunitárias).
(…)
 A realidade crua e nua é a de umha Galiza que leva 36 anos baixo um estado de excepçom democrático, firmemente assentado sobre velhas estruturas franquistas no nosso país. Um regime cuja espinha dorsal está constituída  por um conglomerado de ocupaçom formado por holdings industriais-comerciais-infraestruturais-energéticos-financeiros, o cartel político-sindical-mediático espanhol e as forças policiais do Estado. Se como se dize, a democracia realmente funciona diversificando o poder, dando-lho a muitos, na Galiza nunca houvo tanto desapoderamento popular a todos os níves. Este conglomerado de ocupaçom, esta rede criminal, em cujo seio concorrem as elites político-económicas e sindicais, à frente de umha associaçom permanente, (com os seus lobbys, os seus think tanks, os seus vozeiros, o seu aparelho partidário e repressivo), assentada sobre a sua gigantesca maquinaria eleitoral a prova de grandes falhos, e com as facas sempre afiadas, vem marcando a sangue e lume os destino s da nossa naçom. Representa o conjunto de poderes sociais e políticos que temos que derrotar.

       Fomos impotentes para impedir a instalaçom no nosso país deste estado de exceçom democrático e desenvolvimentista com um nível de corrupçom e depredaçom gigantescos, que tudo têm feito para suster umha economia de pilhagem permanente, espanholizar-nos a marchas forçadas e retirar das galegas e galegos o controlo sobre a nossa terra e o nosso próprio destino como povo. A paisagem atual é bem conhecida. Maior controlo parlamentar (subindo do 3% ao 5% a percentagem de votos necessários para aceder ao parlamento autonómico). Processos cronificados de corrupçom político-económica (Limeisa, Sogama, Ence, Reganosa, promoçom industrial eólica, promoçons residenciais-urbanísticas, planos de colonizaçom turística, projetos da  indústria alimentar e extrativa...etcétc). Conselheiros e diretores gerais de braço dado com poderosas empresas do holding, alcaldes e concelheiros convertidos em agentes imobiliários. Xunta, deputaçons e concelhos convertidos em poderosas agências de colocaçom
 para a clientela alargada do cartel político. Nepotismo, intrincadas redes de favores, interesses, clientelismos e negócios. Expansionismo da logística mercantilista (mar-terra) como nova vantagem competitiva e selvagens processos de industrializaçom e concentraçom territorial para engorde de todos os mono-cultivos. Construtoras, promotoras, agentes urbanizadores, gestores de infraestruturas e industrialistas da pior estofa convertidos nos terra-tenentes da Galiza, engordados a base de milheiros  de hectares de solo industrial, urbanístico, turístico e infraestrutural, ameaçando dramaticamente os nossos ecossistemas e a nossa soberania alimentar (reduçom drástica de cultivos importantes para a alimentaçom do nosso povo, fechamento de exploraçons agro-pecuárias...). Organismos  tecnocráticos e fechados que controlam os nossos recursos e infraestruturas. Expropriaçons políticas das nossas terras para entregar-lhas aos holdings industriais em nome da “utilidade pública”. Prevaricaçons ambientais e urbanísticas. Irregularidades nos processos de concessons energéticas. Decreto de plurilinguismo que sacrifica -mais umha vez- o nosso idioma para eliminá-lo da faz da terra, mesmo infringindo a legislaçom, a jurisprudência e esquivando os ditames da Real Academia Galega e do Conselho da cultura galega. Controlo de meios de comunicaçom. Reformas estruturais elaboradas e impostas antidemocraticamente polos chefes do conglomerado de ocupaçom que baixo a coarctada da crise e a acalmia dos mercados financeiros internacionais, têm empreendido nos dous últimos anos umha terrível estratégia de choque contra o nosso povo trabalhador: Legalizaçom e maiores faculdades para as agências privadas de emprego com ânimo de lucro, precariedade dos estatutos de trabalho e emprego, abaratamento e facilitaçom do despedimento, recortes sociais e salariais, reduçom das pensons, privatizaçom dos serviços públicos, reforma da negociaçom coletiva (potenciando os convénios de empresa e a sua flexibilidade para que os patronos podam seguir fazendo o que lhes pete), entrega da metade do sistema financeiro atuante na Galiza a novos bancos e novos fundos privados de investimento..etcétc.
(…)
 A legitimidade democrática (para quem ainda nom tenha desistido desta palavra), agora e aqui, está no poder popular galego e na capacidade para fazer-nos respeitar, garantir a defesa da terra e a nossa sobrevivência como povo. É umha luita complicada, mas iniludível. A luita armada da resistência galega inscreve-se nela. Sozinha nom pode mudar as cousas, mas sem ela os nossos inimigos nos borram do mapa.
(…)
       Ante esta realidade político-institucional e ante um contexto de rápidas e profundas mudanças que se estám operando na sociedade galega (novos processos de organizaçom produtiva, radicalizaçom da sociedade tecnológica,  fragmentaçom e formaçom de novas redes sociais ao amparo da exacerbaçom do individualismo e o consumismo...etc) o independentismo galego hoje nom tem ferramentas de poder adequadas para levar a cabo o seu projeto político e social. Com este complicado panorama, o mono-cultivo do ciclo eleitoral seria o seu suicídio, a melhor maneira de render-se sem luitar. Seguirá sendo marginal em termos eleitorais (por muitas unidades milagrosamente  multiplicadoras de votos que se levem a cabo) se nom for capaz de fazer visível o conflito nacional e social, além de elaborados programas eleitorais, alarde de cidadanismo e ativismo intelectual. Ou “priorizamos” o conflito (num sentido amplo, sem exclusons) ou a normalidade democrática (o cidadanismo constitucional) que nos oferecem os nossos carrascos. Eis a escolha. Se optamos polo primeiro podemos ainda sonhar algum dia com “votos democráticos” e a naçom pode ter algumha hipótese; se optamos polo segundo, nos comem numha fartura de alarde de Estado de direito.
       A resistência galega defende umha estratégia nom sectária e abrangente de defesa da terra, construçom nacional, poder popular e socializaçom da necessidade de fazermos o nosso próprio caminho, para enfrentar com êxito este estado de exceçom democrático e alcançar a independência. Umha estratégia simultaneamente política, social-comunitarista, cultural-identitária, económica e armada (de autodefesa). Historicamente, nunca o independentismo revolucionário tem invocado esquemas de umha única carta e, portanto, tampouco renunciado a tácticas de trabalho eleitoral-institucional que possibilitassem âmbitos de gestom para levar a cabo a nossa estratégia. Todavia, os sectores mais combativos do nosso povo têm surgido maioritariamente de umha tradiçom exemplar de ativismo político, social, operário-sindical e cultural. A construçom nacional e o tipo de socialismo que é possível, nom se podem derimir sobre umha base meramente teórica. A toma de consciência das forças que as impedem ex
 ige de todas nós umha oposiçom muito realista, muito pragmática e contundente. Umha oposiçom fora de toda ilusom mas também de todo derrotismo.
       Tem-se colocado muitas vezes -errónea ou interessadamente- as respostas de autodefesa no nosso país como um lastre para a acumulaçom de forças políticas e sociais, o qual nom se atém aos feitos históricos. Dá-se ciclicamente umha certa tendência para transferir responsabilidades e incapacidades organizativas e políticas àqueles sectores mais combativos do povo. Problemas estruturais e crónicos do independentismo galego que acabam sempre por esconder-se trás o bode expiatório da luita armada. Nom cabe a menor dúvida de que esta tem sido bastante mais problematizada por correntes políticas esquerdistas que pola classe trabalhadora e os sectores populares. Correntes que, ante dinâmicas novas e mais decididas de luita, acabam escondendo detrás da invocaçom às massas as suas misérias humanas, o seu doutrinarismo vazio, a sua falta de capacidade de liderança e um sentimento de ameaça à sua hegemonia ideológica e ao seu estátus político. Temores, dogmatismo e elitismo acabam  traduzidos a teoria política para desembocar em convulsons internas e novas frustraçons. A repressom do Estado acaba sendo um parente pobre destas dinámicas auto-destrutivas.
       O certo é que o independentismo galego nunca estivo tam forte como quando soubo compaginar inteligentemente todas as frentes de luita e articular um amplo leque de respostas. E o nacionalismo nunca medrou tanto (polo menos em termos eleitorais) como quando a luita armada estivo mais presente na Galiza. Entre 1985 e 1993 o nacionalismo galego (baixo umha  liderança mais carismática, exibindo ainda algumhas velhas palavras de ordem e com o ruído de fundo da luita guerrilheira)  passou, nas sucessivas eleiçons autonómicas, de arredor do 2% ao 18% dos votos, de ter um deputado a ter treze, a maior subida eleitoral nacionalista de sempre.

(…)

       A resistência galega é umha ferramenta fundamental de futuro, ao serviço incondicional da defesa da nossa Terra, da construçom nacional, da independência. É a resposta mais realista e pragmática ao atual estado de crise social, económica e ecológica. Para assegurar o nosso futuro como naçom as decisons tenhem que vir de abaixo e nom das mesmas camarilhas ególatras  e entreguistas de sempre.  Há que romper com a decadente ordem institucional espanhola, avançar  cara amplas configuraçons políticas soberanistas galegas. Temos que ser capazes de criar um poder popular que desenvolva novas instâncias de participaçom, articulaçom e integraçom comunitária.

       A resistência galega continuará os ataques armados contra interesses do conglomerado de ocupaçom e os seus objetivos de construir um novo tipo de espaço económico e social na Galiza para alimentar as novas cadeias de valor capitalista. Prosseguirá os ataques contra todas as pessoas, organizaçons ou instituiçons comprometidas com o regime de ocupaçom, exploraçom e destruiçom do nosso país. Os inimigos da nossa terra devem saber que Galiza nem se vende nem se destrói, que o povo galego nom se submete. Se se empenham no contrário deverám ater-se às consequências.



                       ADIANTE A RESISTÊNCIA GALEGA
                       GALIZA CEIVE, PODER POPULAR
                       ANTES MORTOS QUE ESCRAVOS

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