Se hace público el segundo manifiesto de Resistencia Galega, del que publicamos un amplio extracto:
SEGUNDO MANIFESTO POLA RESISTÊNCIA GALEGA
Transcorridos
mais de seis anos desde a publicaçom do primeiro manifesto pola resistência
galega, consideramos a ocasiom de fazermos um pequeno balanço e
propiciarmos um momento de reflexom coletiva, com o ânimo de reforçar o
compromisso inequívoco com o futuro da nossa Naçom.
Durante os
últimos seis anos, os combatentes da resistência galega continuaram com firmeza
e determinaçom a luita iniciada dezasseis anos atrás, traduzindo em feitos e
realidades as orientaçons contidas no primeiro manifesto. Foram capazes de
atacar ininterruptamente múltiplos objetivos do inimigo, causando quantiosas
perdas económicas a partidos políticos e sindicatos espanhóis hegemónicos
(PP-PSOE-CCOO-UGT), promotoras-construtoras e imobiliárias, infraestruturas de
comunicaçons, infraestruturas industriais, banca, patronal, instituiçons
espanholas de emprego, conhecidos intelectuais espanholistas e repressores do
Estado. Consolidaram-se novos caminhos de organizaçom e luita, fieis, em todo
momento, ao princípio de privilegiar a acçom e a unidade combativa.
Nestes anos,
políticos do regime, jornalistas e intelectuais, agentes policiais e judiciais,
tenhem monopolizado o discurso sobre a resistência galega. Um discurso
praguejado de especulaçons interessadas e sustentado sobre objetivos
repressivos e de controlo social, como nom se podia esperar outra cousa de quem
trabalha direta ou indiretamente para destruir a auto-organizaçom do povo. As
agências mediáticas-publicitárias dos nossos inimigos estám para isto. Som
financiadas polos empresários para corromper a consciência do povo. Com toda a
confusom e distorsom que estas agências podam provocar, o futuro da nossa luita
nom se joga neste terreno. Num mundo saturado de palavras e mensagens, o futuro
do nosso povo, hoje mais que nunca, está inscrito na capacidade de criar
sólidas redes de combate, no poder incontestável dos feitos e na capacidade de
alterar radicalmente a normalidade democrática que nos destrói como povo. As
imagens mais relevantes da resistência galega som os feitos, os estragos
causados no conglomerado de ocupaçom e o pesar e a intranquilidade levados às
máfias político-económicas e intelectuais que nos assovalham. O melhor discurso
é a acçom que cria poder de facto para tomar o futuro nas nossas maos.
A resistência
galega, braço armado do povo, forma parte ativa do processo de libertaçom
nacional e social da Galiza. Os seus ativistas participam da vida comunitária
do nosso povo, das suas organizaçons populares e e do seu sistema de solidariedade.
Sabemos bem o que queremos, sabemo-lo desde há quase um século de arredismo
galego: a defesa da nossa terra, a independência e o socialismo. Os
inimigos da nossa terra também o sabem. Os média existem para a confusom e a
propaganda, o que vendam nom nos interessa.
A existência da
resistência galega está-lhe servindo ao Estado de justificaçom para dispor de
poderes extraordinários, exercer um férreo controlo policial sobre forças
políticas e movimentos sociais independentistas do País, para militarizar todo
tipo de atividade pública na rua e judiciar formas de expressom e comunicaçom
social. Mais umha vez, a guerra contra o “terrorismo” e o “radicalismo
violento” é hoje a melhor forma de legitimar práticas repressivas e
ataques contra as liberdades públicas e direitos coletivos, que adquirem umha
gravidade especial na medida em que se beneficia de um débil sujeito político
nacional e de um difuso estado social de niilismo. Sabemos que quando um povo
se defende, a sua vida torna-se sempre um pouco mais difícil. Por isso resistir
está trazendo consequências, “complicando-nos” a vida a todos e todas um pouco
mais. Som as complicaçons que traz sempre debaixo do braço a dignidade e a
coragem, a determinaçom de nom submeter-se e a defesa in
transigente da terra na que se vive.
Foram as complicaçons que tiveram os sete jovens independentistas detidos no
transcurso dos últimos seis anos, seis deles encarcerados e condenados por um
tribunal especial por literalmente “subverter a ordem constitucional espanhola”.
Som as complicaçons que tiveram os seus familiares e a comunidade mais próxima
a eles. Som as complicaçons que tiveram e tenhem todos os povos que
pelejam pola sua independência.
Dirigimo-nos
agora a todos/as os/as represaliados e afetados pola luita armada no nosso
país, ao Coletivo de Presos Independentistas Galegos, aos seus familiares,
amigos e amigas que os acompanham e apoiam, aos/às patriotas que cairám presos
os próximos anos e a todo o movimento de solidariedade com os detidos e encarcerados.
Som um referente para todos/as. Frente à Galiza do medo, medo a perder o
trabalho, medo a nom conseguir emprego, medo a defender-se, medo a estar muito
próximo dos que se defendem, a ser detido, a ir à cadeia, medo ao futuro, medo
até de nós próprios..., afirmam a Galiza livre e guerrilheira. O seu
exemplo reforça a determinaçom inabalável do arredismo galego no caminho
empreendido. Os agressores da nossa terra ponhem-nos umha e outra vez ante o
mesmo dilema: paz social e tranquilidade pessoal por legalidade e acatamento
dos imperativos sistémicos que estám destroçando o nosso país, liquidando a
nossa cultura e levando à desesperaçom à nossa classe trabalhadora. Mas a paz
tam tentadora que nos oferecem é a paz dos cemitério, a paz de um povo impotente
e sem memória, a paz de um território arrasado, de umha cultura vandalizada, de
umha paisagem lunar sem vida, sem futuro. A tranquilidade pessoal é a do
desenraizamento e o descompromisso, a da amnésia e a depressom, a do cínico.
Os custos pessoais
e sociais da luita armada, da defesa da nossa terra e dos nossos trabalhadores,
da conquista da nossa independência, som infinitamente mais leves que os do
desarme e o acatamento das regras que nos imponhem. A resistência pode pagar-se
com a cadeia, mas muito, muito mais duro, é o inferno que nos espera a todos e
todas se ficamos passivos ante as milícias de políticos-empresários a invadir e
expropriar as nossas terras, a arrasar com todo o que encontram por diante, a
apropriar-se mafiosamente do nosso território, ocupar montanhas, costas,
rios..., cuspir-nos na face decretos de plurilinguismo e reformas estruturais
que arruínam o nosso povo e engordam aos de sempre. A verdade é que nom nos
ameaça nengumha sorte de soluçom final, catástrofe iminente. O que nos está a
suceder é algo pior que isso. É umha dolorosa devastaçom administrada
homeopaticamente.
Existe umha
violência destrutiva sobre a nossa terra e a nossa identidade como povo que é
necessário parar já, como seja. O imperativo das coaçons som demasiado
profundas para o nosso povo (e para nós como pessoas) para que a resposta possa
tomar forma sem um conflito e umha concentraçom e mobilizaçom de força. Deve
ser dito com clareza, a dia de hoje, o mono-cultivo da estrita legalidade
é o nosso cadafalso. Sem conflito nom há mudanças, nom há futuro. A
existência de conflito aberto, a construçom de trincheiras de resistência,
indica que existe um processo de câmbio, tenta fazer valer o nosso direito à
sobrevivência.
Devemos tomar
consciência da situaçom que estamos vivendo. Umha situaçom novidosa e dramática
em muitos aspetos, que exige afrontar a realidade com a plasticidade que esta
realidade mesma sugere. Vivemos tempos e situaçons que exigem novas respostas e
compromissos mais arriscados por parte de todos e todas, se queremos salvar o
país que ainda nos fica. Temos passado demasiado tempo minimizando danos,
achicando água, remendando rotos, até o dia que nom tenhamos já nada que
salvar, que reparar, que proteger nem defender. Chegou mesmo a hora de dizer
basta e passar a umha auto-defensa mais pró-ativa, que recupere a iniciativa e
o terreno perdido a favor dos inimigos da nossa Terra, cada vez mais
encorajados e dispostos a todo.
Podemos e
devemos correger em muitos casos atitudes petrificadas que impedem aglutinar
novos esforços de luita. Impedir que a vital mobilizaçom de construçom nacional
acabe convertida em refúgio local a prova de problemas e “complicaçons”, que a
necessária actividade cultural-intelectual se transforme num idealismo de novo
tipo, alimentado por novas elites. Práxis inoperantes, grávidas das mais subtis
racionalizaçons, que acabam justificando a submissom das opçons políticas às
exigências diárias do programa colonizador dos nossos inimigos.
A justa
pluralidade de abordagens e matizes nom deve ser confundida com a pura
politicaria como adaptaçom permanente às condiçons dadas em nome do realismo,
mentres deixamos o coraçom e a alma em paz, ou com a segurança e comodidade
pessoais (o salve-se quem poda) como único horizonte existencial, ou com a pura
teoria e o mero entretimento. Podemos e devemos cultivar a capacidade
imaginativa, a auto-organizaçom popular e o ativismo político-social
comunitário, sem por isso limitar o nível de açom e respostas de contra-poder e
autodefesa ante o exercício de um poder e umha maquinária institucional,
infraestrutural e repressiva que reduzem drasticamente o nosso futuro como
naçom. O quadro de legitimidade espanhol, com as suas aparências de democracia
e sano pluralismo, preocupa-se também de satisfazer regularmente as nossas
consciências (morais e inteletivas), orientando as apostas políticas por um
jogo de gratificaçom associado ao respeito da sua legalidade, possibilitando pe
quenos mundos prazenteiros que acabam
por criarem altas relaçons de dependência e umha larvada agressividade contra
todo aquilo que pode vir alterar a tranquilidade, o formato e o estátus de
precárias ilhas de autonomia (sejam estas institucionais ou
social-comunitárias).
(…)
A realidade crua e nua é a de umha
Galiza que leva 36 anos baixo um estado de excepçom democrático, firmemente
assentado sobre velhas estruturas franquistas no nosso país. Um regime cuja
espinha dorsal está constituída por um conglomerado de ocupaçom formado
por holdings industriais-comerciais-infraestruturais-energéticos-financeiros, o
cartel político-sindical-mediático espanhol e as forças policiais do Estado. Se
como se dize, a democracia realmente funciona diversificando o poder, dando-lho
a muitos, na Galiza nunca houvo tanto desapoderamento popular a todos os níves.
Este conglomerado de ocupaçom, esta rede criminal, em cujo seio concorrem as
elites político-económicas e sindicais, à frente de umha associaçom permanente,
(com os seus lobbys, os seus think tanks, os seus vozeiros, o seu aparelho
partidário e repressivo), assentada sobre a sua gigantesca maquinaria eleitoral
a prova de grandes falhos, e com as facas sempre afiadas, vem marcando a sangue
e lume os destino s da nossa naçom. Representa o conjunto de poderes
sociais e políticos que temos que derrotar.
Fomos impotentes
para impedir a instalaçom no nosso país deste estado de exceçom democrático e
desenvolvimentista com um nível de corrupçom e depredaçom gigantescos, que tudo
têm feito para suster umha economia de pilhagem permanente, espanholizar-nos a
marchas forçadas e retirar das galegas e galegos o controlo sobre a nossa terra
e o nosso próprio destino como povo. A paisagem atual é bem conhecida. Maior
controlo parlamentar (subindo do 3% ao 5% a percentagem de votos necessários
para aceder ao parlamento autonómico). Processos cronificados de corrupçom
político-económica (Limeisa, Sogama, Ence, Reganosa, promoçom industrial
eólica, promoçons residenciais-urbanísticas, planos de colonizaçom turística,
projetos da indústria alimentar e extrativa...etcétc). Conselheiros e
diretores gerais de braço dado com poderosas empresas do holding, alcaldes e
concelheiros convertidos em agentes imobiliários. Xunta, deputaçons e concelhos
convertidos em poderosas agências de colocaçom
para a clientela alargada do cartel
político. Nepotismo, intrincadas redes de favores, interesses, clientelismos e
negócios. Expansionismo da logística mercantilista (mar-terra) como nova
vantagem competitiva e selvagens processos de industrializaçom e concentraçom
territorial para engorde de todos os mono-cultivos. Construtoras, promotoras,
agentes urbanizadores, gestores de infraestruturas e industrialistas da pior
estofa convertidos nos terra-tenentes da Galiza, engordados a base de milheiros
de hectares de solo industrial, urbanístico, turístico e infraestrutural,
ameaçando dramaticamente os nossos ecossistemas e a nossa soberania alimentar
(reduçom drástica de cultivos importantes para a alimentaçom do nosso povo,
fechamento de exploraçons agro-pecuárias...). Organismos tecnocráticos e
fechados que controlam os nossos recursos e infraestruturas. Expropriaçons
políticas das nossas terras para entregar-lhas aos holdings industriais em nome
da “utilidade pública”. Prevaricaçons ambientais e urbanísticas.
Irregularidades nos processos de concessons energéticas. Decreto de
plurilinguismo que sacrifica -mais umha vez- o nosso idioma para eliminá-lo da
faz da terra, mesmo infringindo a legislaçom, a jurisprudência e esquivando os
ditames da Real Academia Galega e do Conselho da cultura galega. Controlo de
meios de comunicaçom. Reformas estruturais elaboradas e impostas
antidemocraticamente polos chefes do conglomerado de ocupaçom que baixo a
coarctada da crise e a acalmia dos mercados financeiros internacionais, têm
empreendido nos dous últimos anos umha terrível estratégia de choque contra o
nosso povo trabalhador: Legalizaçom e maiores faculdades para as agências
privadas de emprego com ânimo de lucro, precariedade dos estatutos de trabalho
e emprego, abaratamento e facilitaçom do despedimento, recortes sociais e
salariais, reduçom das pensons, privatizaçom dos serviços públicos, reforma da
negociaçom coletiva (potenciando os convénios de empresa e a sua flexibilidade
para que os patronos podam seguir fazendo o que lhes pete), entrega da metade
do sistema financeiro atuante na Galiza a novos bancos e novos fundos privados
de investimento..etcétc.
(…)
A
legitimidade democrática (para quem ainda nom tenha desistido desta palavra),
agora e aqui, está no poder popular galego e na capacidade para fazer-nos
respeitar, garantir a defesa da terra e a nossa sobrevivência como povo. É umha
luita complicada, mas iniludível. A luita armada da resistência galega
inscreve-se nela. Sozinha nom pode mudar as cousas, mas sem ela os nossos
inimigos nos borram do mapa.
(…)
Ante esta
realidade político-institucional e ante um contexto de rápidas e profundas
mudanças que se estám operando na sociedade galega (novos processos de
organizaçom produtiva, radicalizaçom da sociedade tecnológica, fragmentaçom
e formaçom de novas redes sociais ao amparo da exacerbaçom do individualismo e
o consumismo...etc) o independentismo galego hoje nom tem ferramentas de poder
adequadas para levar a cabo o seu projeto político e social. Com este
complicado panorama, o mono-cultivo do ciclo eleitoral seria o seu suicídio, a
melhor maneira de render-se sem luitar. Seguirá sendo marginal em termos
eleitorais (por muitas unidades milagrosamente multiplicadoras de votos
que se levem a cabo) se nom for capaz de fazer visível o conflito nacional e
social, além de elaborados programas eleitorais, alarde de cidadanismo e
ativismo intelectual. Ou “priorizamos” o conflito (num sentido amplo, sem
exclusons) ou a normalidade democrática (o cidadanismo constitucional) que nos
oferecem os nossos carrascos. Eis a escolha. Se optamos polo primeiro podemos
ainda sonhar algum dia com “votos democráticos” e a naçom pode ter algumha
hipótese; se optamos polo segundo, nos comem numha fartura de alarde de Estado
de direito.
A resistência
galega defende umha estratégia nom sectária e abrangente de defesa da terra,
construçom nacional, poder popular e socializaçom da necessidade de fazermos o
nosso próprio caminho, para enfrentar com êxito este estado de exceçom
democrático e alcançar a independência. Umha estratégia simultaneamente
política, social-comunitarista, cultural-identitária, económica e armada (de
autodefesa). Historicamente, nunca o independentismo revolucionário tem
invocado esquemas de umha única carta e, portanto, tampouco renunciado a
tácticas de trabalho eleitoral-institucional que possibilitassem âmbitos de
gestom para levar a cabo a nossa estratégia. Todavia, os sectores mais
combativos do nosso povo têm surgido maioritariamente de umha tradiçom exemplar
de ativismo político, social, operário-sindical e cultural. A construçom
nacional e o tipo de socialismo que é possível, nom se podem derimir sobre umha
base meramente teórica. A toma de consciência das forças que as impedem ex
ige de todas nós umha oposiçom muito
realista, muito pragmática e contundente. Umha oposiçom fora de toda ilusom mas
também de todo derrotismo.
Tem-se colocado
muitas vezes -errónea ou interessadamente- as respostas de autodefesa no nosso
país como um lastre para a acumulaçom de forças políticas e sociais, o qual nom
se atém aos feitos históricos. Dá-se ciclicamente umha certa tendência para
transferir responsabilidades e incapacidades organizativas e políticas àqueles
sectores mais combativos do povo. Problemas estruturais e crónicos do
independentismo galego que acabam sempre por esconder-se trás o bode expiatório
da luita armada. Nom cabe a menor dúvida de que esta tem sido bastante mais
problematizada por correntes políticas esquerdistas que pola classe
trabalhadora e os sectores populares. Correntes que, ante dinâmicas novas e
mais decididas de luita, acabam escondendo detrás da invocaçom às massas as
suas misérias humanas, o seu doutrinarismo vazio, a sua falta de capacidade de
liderança e um sentimento de ameaça à sua hegemonia ideológica e ao seu estátus
político. Temores, dogmatismo e elitismo acabam traduzidos a teoria
política para desembocar em convulsons internas e novas frustraçons. A
repressom do Estado acaba sendo um parente pobre destas dinámicas
auto-destrutivas.
O certo é que o
independentismo galego nunca estivo tam forte como quando soubo compaginar
inteligentemente todas as frentes de luita e articular um amplo leque de
respostas. E o nacionalismo nunca medrou tanto (polo menos em termos
eleitorais) como quando a luita armada estivo mais presente na Galiza. Entre
1985 e 1993 o nacionalismo galego (baixo umha liderança mais carismática,
exibindo ainda algumhas velhas palavras de ordem e com o ruído de fundo da
luita guerrilheira) passou, nas sucessivas eleiçons autonómicas, de arredor
do 2% ao 18% dos votos, de ter um deputado a ter treze, a maior subida
eleitoral nacionalista de sempre.
(…)
A resistência
galega é umha ferramenta fundamental de futuro, ao serviço incondicional da
defesa da nossa Terra, da construçom nacional, da independência. É a resposta
mais realista e pragmática ao atual estado de crise social, económica e
ecológica. Para assegurar o nosso futuro como naçom as decisons tenhem que vir de
abaixo e nom das mesmas camarilhas ególatras e entreguistas de sempre.
Há que romper com a decadente ordem institucional espanhola, avançar
cara amplas configuraçons políticas soberanistas galegas. Temos que ser
capazes de criar um poder popular que desenvolva novas instâncias de
participaçom, articulaçom e integraçom comunitária.
A resistência
galega continuará os ataques armados contra interesses do conglomerado de
ocupaçom e os seus objetivos de construir um novo tipo de espaço económico e social
na Galiza para alimentar as novas cadeias de valor capitalista. Prosseguirá os
ataques contra todas as pessoas, organizaçons ou instituiçons comprometidas com
o regime de ocupaçom, exploraçom e destruiçom do nosso país. Os inimigos da
nossa terra devem saber que Galiza nem se vende nem se destrói, que o povo
galego nom se submete. Se se empenham no contrário deverám ater-se às
consequências.
ADIANTE A RESISTÊNCIA GALEGA
GALIZA CEIVE, PODER POPULAR
ANTES MORTOS QUE ESCRAVOS