jueves, 25 de julio de 2002

Incidentes tras la manifestación

Manifestación independentista en Santiago de Compostela convocada por Nós-Unidade Popular (Nós-UP); al finalizar tres encapuchados queman una bandera española.
Antom Santos (Antón Santos), en representación de la Dirección Nacional de NÓS-Unidade Popular, leyó un discurso del que ofrecemos un extracto:

NÓS-Unidade Popular leva pouco mais de um ano a articular o espaço político da esquerda independentista, a se tentar erigir como um referente central em prol dos direitos colectivos e a transformaçom social. Na construçom dum espaço nosso, insubstituível e necessário, mergulhou de cheio na realidade das luitas que venhem agitando a nossa naçom: contra a Europa do capital,em favor dos direitos cívicos e democráticos, contra a espanholizaçom, por um trabalho digno e contra a discriminaçom laboral da mulher... na medida das suas possibilidades, como força emergente que é, deixou pegada em conflitos de dimensom comarcal, caso das mobilizaçons contra a planta de gás em Ferrolterra ou contra os recheios da ria de Vigo.

É o momento, neste acto de afirmaçom e reclamaçom dos nossos direitos inalienáveis, de acometermos umha necessária reflexom colectiva sobre o futuro. Umha outra Galiza é possível figura como umha das legendas desta convocatória. Com efeito, a esquerda independentista insistiu sempre em que a realidade que padecemos nom é inexorável, nom é um mal caído do céu que tenhamos que resignar-nos a suportar sem queixa. Obedece a interesses mui concretos e é abertamente oposto às necessidades da maioria da populaçom. Anos e anos de experiência política, de trabalho militante, servírom ao nosso movimento para desenhar essoutra Galiza nos seus traços mais gerais. E para clarificar que, quanto projecto nacional de seu e nom como apêndice de luitas alheias, Galiza é possível, só possível, de pensar, de viver, de auto-organizarem-se as suas classes populares em chave nacional e de avançar para um Estado próprio. Quanto menos, o que nós entendemos por Galiza no seu sentido pleno. Do contrário, existiria umha Galicia em perpétua agonia a servir de legitimaçom no mosaico da sua Espanha plural ou na Europa diversa dos capitalistas de Bruxelas. Nunca se insistiu o suficiente sobre a peja que constitui para um povo partir à luita lastrado pola desconfiança, o cepticismo, por formas mais ou menos abertas de auto-ódio. A descrença num futuro nosso só pode levar a linhas erráticas, políticas acomodatícias ou renúncias abertas. Som incontáveis as vezes em que o nacionalismo galego nom deu esconjurado os fantasmas domésticos e maquilhou a sua absoluta desconfiança na naçom com mudanças de rumo desonestas. No entanto, da esquerda independentista enfatizamos sempre que os males que ainda nos atenaçam, os comportamentos que ainda impedem umha adesom manifesta à libertaçom nacional e social e de género som políticos e históricos. Como tais, transformáveis na prática diária. De Fuco Gómez a Lola e José, passando polos independentistas de além mar ou dos núcleos juvenis, essa foi a linha defendida. Já há mais de 70 anos, os arredistas denunciavam a atitude dum 

Organizando a construçom nacional é a outra palavra-de-orde que hoje nos reúne. Em quantas ocasions tamém se tem substituído o construir polo estar. Esta segunda atitude nom exige grande cousa. A situaçom é dura e, portanto, avonda com recluirmo-nos discretamente e aparecer em ocasions pontuais. Já virám tempos melhores. O poder espanhol gosta desta posiçom: Lá estám os independentistas, di; somos tam democratas que os deixamos existir, tirar à rua os seus símbolos e discursos de tanto em tanto. Porém, do novo independentismo sabemos que o caminho é outro bem diferente: construir, como fazemos no nosso dia a dia, implica enquadrar-se, tomar posiçom em estruturas próprias e operativas; obriga a tensom crítica, esforço, compromisso, e supom ser alvo do enfrentamento de baixa intensidade que Espanha hoje reserva para nós. Disto dá conta o histerismo dos meios ao inserirmo-nos nalgumha luita popular; as contínuas medidas policiais e de amedrontamento contra a militáncia mais activa; a constante ladainha intoxicadora ao se espalhar o nosso discurso, ao sectorializarmo-lo e ao darmos respostas concretas a problemas concretos, ao criarmos meios e espaços próprios e reconhecíveis; ao termos um discurso e prática blindados às manobras do inimigo e ao luitarmos como vejamos conveniente, com todos os meios necessários, sem considerarmos a moralina que eles injectam. @s galeg@s conscientes, @s independentistas, temos perfeitamente claro o caminho. NÓS-UP, como vontade organizada de efectivizá-lo e de acelerar a construçom da Galiza -a libertaçom nacional, social e de género-, pulará por implicar tod@s aqueles que mais directamente sofrem a opressom: classe trabalhadora, mocidade e mulheres precarizadas, desempregad@s... sabedores de que só um Movimento amplo, flexível, plural e operativo no seu agir poderá recolher a vontade de emancipaçom da naçom mais rebelde.

Viva a luita independentista!
Antes mort@s que escrav@s!
Viva Galiza ceive, socialista e nom patriarcal!

jueves, 11 de julio de 2002

Ataque en Santiago

Sobre las cuatro y media de la madrugada, desconocidos rompen la luna de la oficina que la empresa municipal Incolsa (encarga de la gestión del turismo) tiene en el centro de Santiago de Compostela y lanzan al menos un artefacto incendiario en su interior, causando cuantiosos daños.