miércoles, 18 de diciembre de 2002

Bombas fallidas contra PP

Sobre las dos de la madrugada estalla un artefacto explosivo colocado en la rueda de un camión del Ejército estacionado en las inmediaciones del polideportivo de Carnota. El vehículo quedó destruido.

.- Sobre las diez de la mañana se descubre un artefacto explosivo colocado ante la sede del Partido Popular en Sangenjo (Pontevedra); un fallo en el mecanismo de ignición evito que estallara la bomba.

- Sobre las cuatro de la tarde los expertos en desactivación de explosivos retiran un artefacto colocado ante la sede del Partido Popular (PP) en Poyo (Pontevedra) que no llegó a estallar.

sábado, 12 de octubre de 2002

Dia da Galiza combatente

Se celebra el 'Dia da Galiza combatente', motivo por el cual la organización NOS-UP organiza un acto en Pontevedra en el que se pronuncia un discurso del que ofrecemos un amplio extracto:

O nosso povo cumpre literalmente aquela máxima pronunciada por José Marti, líder da independência cubana: "Quando há muitos homes sem decoro, sempre há outros que tenhem em si o decoro de muitos homens. Esses som os que se rebelam com força terrível contra os que roubam aos povos a sua liberdade, que é roubar aos homens o seu decoro. Nesses homens vam milhares de homens, vai um povo inteiro, vai a dignidade humana". Essa é a dignidade combatente do povo galego, que hoje honramos condensada nas figuras de Alexandre Bóveda, Moncho Reboiras, Lola Castro e José Vilar.

Nom vamos repetir mais umha vez as biografias destes quatro patriotas exemplares. O primeiro representa umha geraçom consagrada à construçom política do nacionalismo galego, e esmagada por isso, sem piedade, pola Espanha fascista da que o actual regime é herdeiro directo. Reboiras é o rosto mais conseqüente da esquerda patriótica forjada no lume da ditadura, e nunca se insistirá o suficiente em que morreu metralhado por um inimigo ao que estava disposto e decidido a combater coas suas mesmas armas. O mais destacável da biografia de Lola e José é que nom se diferéncia substancialmente da da maioria de pessoas normais, humildes e honradas que componhem o nosso povo. A sua trajectória política é modesta: nunca figêrom parte dumha Direcçom, nunca pronunciárom um discurso ante um auditório, nem as suas declaraçons fôrom recolhidas jamais por qualquer meio de comunicaçom. Mas isso nom lhes impediu integrar umha das organizaçons de galegas e galegos que mais tem contribuído para a elevaçom da moral combatente da nossa naçom nas últimas décadas, e morrer nas suas filas, num dia como hoje, fazendo parte dum operativo militar contra a infra-estrutura do narcotráfico.

Companheiras e companheiros, nom é exacto dizermos que Alexandre, Moncho, Lola e José foram "mártires". O seu objectivo nom era o martírio, nengum deles/as procurava a morte, se bem sabiam que esta é umha possibilidade sempre presente para as boas e generosas, num país sem soberania, governado por ladrons e por fascistas. É por isso que nengum duvidou um ápice em assumir a possibilidade de ter que pagar o bem mais prezado, a própria vida, por erguer a bandeira da resistência nacional. Com certeza, ninguém como eles deu tanto valor à dignidade, à liberdade, ao bem-estar e ao progresso da Galiza e do seu povo trabalhador; por isso é que merecem o nosso maior respeito e tenhem todo o nosso reconhecimento. Nom por serem capítulos memoráveis dumha história passada, mas por constituirem o expoente mais elevado dum compromisso presente, dumha luita actual. É importante que isto seja bem compreendido: reduzir Alexandre, Moncho, Lola e José a quatro nomes, a quatro retratos, a quatro cabodanos, é desprezar o mais importante e actual das suas vidas, o valor humano e o compromisso militante infinito de cada um deles. Nom caiamos nunca na tentaçom de converter estes quatro compatriotas no nosso particular santoral laico: fagamos deles, porém, o alimento mais valioso da nossa moral revolucionária e da nossa implicaçom política. Trabalhemos e combatamos conscientes de que à luz do seu exemplo nom há esforço demasiado grande, nom há compromisso demasiado elevado, nom há tarefa demasiado difícil, nom há entrega demasiado valiosa. Fagamos dos seus nomes o alicerce da humildade necessária com a que entregar-nos ao nosso povo, da raiva e o valor imprescindíveis para combatermos sem trégua e sem objecçons o seu inimigo histórico. Que Espanha tenha claro, hoje que celebra o seu Império, que os e as independentistas galegas nom estamos aqui para lamentar quatro perdas, senom para acrescentar quatro exemplos de combate ao arsenal moral e militante com o que tarde ou cedo será derrotada!

Porque, companheiras e companheiros, o povo de Alexandre, de Moncho, de Lola e de José, segue a sofrer. A sua identidade esmorece vítima da mais selvagem vaga uniformizadora que a história tenha conhecido nunca; os seus direitos políticos seguem a ser negados; a sua dignidade nacional segue a ser humilhada; as suas condiçons de vida e de trabalho som cada vez piores; a sua terra e a sua paisagem som pervertidas e espoliadas para benefício alheio; as suas mulheres discriminadas e sobre-exploradas; a sua mocidade segue a ser excluída e alienada... E mentres isto acontece, as galegas e os galegos seguimos pelejando, e o nosso povo segue a dar pequenos grandes exemplos de compromisso incalculável. Por isso é obrigado que hoje fagamos referência aos casos concretos de três companheiros independentistas: 
O primeiro deles é o de Armando Ribadulha, detido em 1998 nesta mesma cidade por participar nas luitas contra a empacotadora de Vila-Boa, e condenado pola justiça espanhola a ano e meio de cadeia num processo no que --por certo-- o concelho de Ponte-Vedra se apresentou como parte acusadora. O seu é mais um caso de repressom, mas também um exemplo de dignidade e inteireza à hora de enfrentar umha pena real de privaçom de liberdade, e sobretodo de solidariedade e apoio social, materializado nos centos de pessoas que anonimamente contribuírom para juntar os mais de 6.000 euros em que o inimigo cotizou a liberdade da que hoje pode desfrutar, graças ao que deve ser considerado umha vitória sem paliativos do nosso movimento. 
O segundo é o do companheiro da AMI Vítor Lourenço, detido e acusado de participar numha acçom de sabotagem contra interesses bancários durante a Cimeira Europeia de Ministros de Justiça e Interior celebrada este ano em Compostela; através dum processo irregular e carente de provas, o poder espanhol pretendeu escarmentar e intimidar umha juventude cada vez mais decidida a superar os seus próprios medos e enfrentar a opressom de forma directa. Nom o conseguiu: Vítor está hoje em liberdade sem cargos.

O terceiro é o do companheiro de AGIR Alexandre Fernandes, expulso por três anos da universidade como represália ao papel protagonista e dinamizador que a esquerda independentista está a desenvolver no seio do Movimento Estudantil Galego. A Universidade de Santiago de Compostela viu-se obrigada a recorrer a um processo sem as mínimas garantias, levado a cabo com nocturnidade e aleivosia durante os messes de verao, para castigar umha atitude exemplar de insubmissom e defesa dos interesses educativos do nosso povo. Esta, amigas e amigos, deve ser umha derrota do poder espanhol no seu intento estéril de escarmentar e reprimir as nossas ánsias de democracia e liberdade!

Companheiras e companheiros, a nossa presença hoje aqui nom é mais umha assistência ritual a um acto de simples homenagem à memória histórica e de combate da naçom galega. É, antes bem, um acto de reafirmaçom da nossa vontade, da nossa capacidade e do nosso compromisso de luita. Umha luita que por natureza há ter na repressom e na sanha espanhola umha das suas constantes, e que por isso deve de ter na nossa firmeza, na nossa coragem e na nossa entrega umha exigência. Aqui nom estamos para chorar quatro mortes, senom para recolher quatro fuzis e quatro exemplos. Hoje mais que nunca, é necessário rachar o véu da "normalidade democrática" com que o poder espanhol quer ocultar o carácter conflituoso e violento da opressom. A Galiza combatente está viva. Está-o nas luitas vicinais, nos conflitos operários, nas greves gerais, nos enfrentamentos populares à ordem vigente, na resistência estudantil, nas respostas à polícia e nas sabotagens anónimas aos interesses turísticos, comerciais e financeiros do inimigo que se venhem produzindo nos últimos meses. Está-o nas ruas, nas paróquias, nas aulas, nas fábricas e nos centros de trabalho da nossa naçom. Segue a está-lo nos coraçons e na vontade dos melhores filhos e filhas do povo trabalhador galego, na sua dignidade inquebrantável, no seu valor, no seu amor sem limite à Terra e à Liberdade. Está hoje aqui, nesta praça ponte-vedresa, vencendo o esquecimento e renovando o compromisso de tantos e tantas que nos precedérom, que luitárom e morrêrom para que a Galiza viva.


VIVA A GALIZA COMBATENTE!! 
ALEXANDRE, MONCHO, LOLA, JOSÉ...................PRESENTES!!!
VIVA GALIZA CEIVE, SOCIALISTA E ANTIPATRIARCAL!


Ponte-Vedra, 12 de Outubro de 2002

jueves, 25 de julio de 2002

Incidentes tras la manifestación

Manifestación independentista en Santiago de Compostela convocada por Nós-Unidade Popular (Nós-UP); al finalizar tres encapuchados queman una bandera española.
Antom Santos (Antón Santos), en representación de la Dirección Nacional de NÓS-Unidade Popular, leyó un discurso del que ofrecemos un extracto:

NÓS-Unidade Popular leva pouco mais de um ano a articular o espaço político da esquerda independentista, a se tentar erigir como um referente central em prol dos direitos colectivos e a transformaçom social. Na construçom dum espaço nosso, insubstituível e necessário, mergulhou de cheio na realidade das luitas que venhem agitando a nossa naçom: contra a Europa do capital,em favor dos direitos cívicos e democráticos, contra a espanholizaçom, por um trabalho digno e contra a discriminaçom laboral da mulher... na medida das suas possibilidades, como força emergente que é, deixou pegada em conflitos de dimensom comarcal, caso das mobilizaçons contra a planta de gás em Ferrolterra ou contra os recheios da ria de Vigo.

É o momento, neste acto de afirmaçom e reclamaçom dos nossos direitos inalienáveis, de acometermos umha necessária reflexom colectiva sobre o futuro. Umha outra Galiza é possível figura como umha das legendas desta convocatória. Com efeito, a esquerda independentista insistiu sempre em que a realidade que padecemos nom é inexorável, nom é um mal caído do céu que tenhamos que resignar-nos a suportar sem queixa. Obedece a interesses mui concretos e é abertamente oposto às necessidades da maioria da populaçom. Anos e anos de experiência política, de trabalho militante, servírom ao nosso movimento para desenhar essoutra Galiza nos seus traços mais gerais. E para clarificar que, quanto projecto nacional de seu e nom como apêndice de luitas alheias, Galiza é possível, só possível, de pensar, de viver, de auto-organizarem-se as suas classes populares em chave nacional e de avançar para um Estado próprio. Quanto menos, o que nós entendemos por Galiza no seu sentido pleno. Do contrário, existiria umha Galicia em perpétua agonia a servir de legitimaçom no mosaico da sua Espanha plural ou na Europa diversa dos capitalistas de Bruxelas. Nunca se insistiu o suficiente sobre a peja que constitui para um povo partir à luita lastrado pola desconfiança, o cepticismo, por formas mais ou menos abertas de auto-ódio. A descrença num futuro nosso só pode levar a linhas erráticas, políticas acomodatícias ou renúncias abertas. Som incontáveis as vezes em que o nacionalismo galego nom deu esconjurado os fantasmas domésticos e maquilhou a sua absoluta desconfiança na naçom com mudanças de rumo desonestas. No entanto, da esquerda independentista enfatizamos sempre que os males que ainda nos atenaçam, os comportamentos que ainda impedem umha adesom manifesta à libertaçom nacional e social e de género som políticos e históricos. Como tais, transformáveis na prática diária. De Fuco Gómez a Lola e José, passando polos independentistas de além mar ou dos núcleos juvenis, essa foi a linha defendida. Já há mais de 70 anos, os arredistas denunciavam a atitude dum 

Organizando a construçom nacional é a outra palavra-de-orde que hoje nos reúne. Em quantas ocasions tamém se tem substituído o construir polo estar. Esta segunda atitude nom exige grande cousa. A situaçom é dura e, portanto, avonda com recluirmo-nos discretamente e aparecer em ocasions pontuais. Já virám tempos melhores. O poder espanhol gosta desta posiçom: Lá estám os independentistas, di; somos tam democratas que os deixamos existir, tirar à rua os seus símbolos e discursos de tanto em tanto. Porém, do novo independentismo sabemos que o caminho é outro bem diferente: construir, como fazemos no nosso dia a dia, implica enquadrar-se, tomar posiçom em estruturas próprias e operativas; obriga a tensom crítica, esforço, compromisso, e supom ser alvo do enfrentamento de baixa intensidade que Espanha hoje reserva para nós. Disto dá conta o histerismo dos meios ao inserirmo-nos nalgumha luita popular; as contínuas medidas policiais e de amedrontamento contra a militáncia mais activa; a constante ladainha intoxicadora ao se espalhar o nosso discurso, ao sectorializarmo-lo e ao darmos respostas concretas a problemas concretos, ao criarmos meios e espaços próprios e reconhecíveis; ao termos um discurso e prática blindados às manobras do inimigo e ao luitarmos como vejamos conveniente, com todos os meios necessários, sem considerarmos a moralina que eles injectam. @s galeg@s conscientes, @s independentistas, temos perfeitamente claro o caminho. NÓS-UP, como vontade organizada de efectivizá-lo e de acelerar a construçom da Galiza -a libertaçom nacional, social e de género-, pulará por implicar tod@s aqueles que mais directamente sofrem a opressom: classe trabalhadora, mocidade e mulheres precarizadas, desempregad@s... sabedores de que só um Movimento amplo, flexível, plural e operativo no seu agir poderá recolher a vontade de emancipaçom da naçom mais rebelde.

Viva a luita independentista!
Antes mort@s que escrav@s!
Viva Galiza ceive, socialista e nom patriarcal!

jueves, 11 de julio de 2002

Ataque en Santiago

Sobre las cuatro y media de la madrugada, desconocidos rompen la luna de la oficina que la empresa municipal Incolsa (encarga de la gestión del turismo) tiene en el centro de Santiago de Compostela y lanzan al menos un artefacto incendiario en su interior, causando cuantiosos daños.

jueves, 20 de junio de 2002

Incendio tienda Santiago

Incendio provocado en la tienda Stradivarius (del grupo Inditex) de Santiago de Compostela, que pudo ser atajado a tiempo por la intervención de una pareja del Cuerpo Nacional de Policía.

jueves, 13 de junio de 2002

Ataque contra ETT

Un grupo de encapuchados ataca una empresa de trabajo temporal (ETT) de Vigo, provocando numerosos daños. Los atacantes rompieron un cristal y lanzaron un artefacto incendiario.

viernes, 19 de abril de 2002

Agresión en la Universidad

El miembro de la organización AGIR Alexandre Fernandes golpea a una alumna en la Universidad de Santiago de Compostela por recriminarle y dirigirse a él en castellano.
Por estos hechos fue expulsado de la Universidad durante tres años y condenado a una multa.

domingo, 14 de abril de 2002

Detención en Santiago

Uxio Caamaño, miembro de la Mesa Permanente de la Asamblea da Mocidade Independentista (AMI), es detenido por la policía acusado de retirar una bandera española de un edificio público. En días anteriores la policía detuvo por el mismo motivo a otros dos miembros de AMI, Xulio Suances y Victor Lonces.

miércoles, 3 de abril de 2002

Detención en Santiago

Detenido en Santiago de Compostela el joven Vitor Lourenço (23 años), miembro de la mesa permanente de AMI, acusado de intervenir en la quema de un cajero automático el pasado 14 de febrero.
Fue puesto en libertad con cargos horas más tarde.

viernes, 1 de marzo de 2002

Condena a independentista

Se da a conocer la sentencia a un año y medio de prisión contra Armando Ribadulha, militante de NOS-UP, por su participación en actos contra las instalaciones de una empaquetadora situada en Vilaboa (Pontevedra) en abril de 1998.
No fue encarcelado al pagar (mediante cuestación popular) algo más de 6.500 euros, cantidad fijada como daños causados en las instalaciones.

jueves, 14 de febrero de 2002

Ataque contra cajero automático

Dos encapuchados vierten líquido inflamable en un cajero de Caixa Galicia en Santiago de Compostela y luego lo prenden fuego causando importantes daños.
El ataque coincide con la reunión o cumbre en dicha ciudad de los ministros de Interior y Justicia de la Unión Europea.