viernes, 19 de octubre de 2001

Segunda asamblea de AGIR

Se celebra la segunda Asamblea "nacional" de la organización estudiantil independentista de izquierdas AGIR.
En la segunda resolución acuerda:

AGIR sauda a criaçom da organizaçom política independentista, socialista e antipatriarcal, 
NÓS-Unidade Popular, como expressom plural, unitária e de massas da cristalizaçom orgánica 
da unidade da esquerda independentista. 
AGIR reconhece a NÓS-Unidade Popular como referente político do estudantado 
independentista e revolucionário, desejando grandes êxitos políticos no longo caminho de luita 
a prol de umha Galiza independente, socialista e antipatriarcal. 

sábado, 6 de octubre de 2001

Dia da Galiza Combatente

Se celebra por primera vez el Día da Galiza Combatente, organizado por NOS-UP en recuerdo de dos militantes del EGPGC (Lola Castro y José Vilar) que murieron accidentalmente al estallarles el explosivo que llevaban.

El acto tuvo lugar en Culleredo, pueblo donde nació José Vilar, como “Concentraçom e ato político em lembrança d@s noss@s compatriotas caídos e represaliad@s na luita pola liberdade da Galiza”. En el texto leído se decía:

Dim que nom se perde um direito enquanto houver alguém que o reclama. Quando em junho passado constituíamos em Compostela esta emergente organizaçom de massas para a libertaçom nacional, sabíamos que nom partíamos de zero: desde os textos dos cronistas da Antigüidade, que nos falam de um povo combativo e de mulheres indomáveis, até a morte num operativo militar de Lola e José em 1991, ou a luita em prisom dos presos e presas independentistas em 2001, a nossa história foi a de um povo capaz de impulsionar as primeiras revoltas populares da Europa moderna, capaz de desenvolver resistências para enfrentar o processo de “Doma y Castración del Reino de Galicia” impulsionado pola Coroa de Castela. Um povo que, já bem entrado o século XIX, tinha militares insurgentes que afirmavam, de jeito provavelmente rudimentário, a existência da Galiza como sujeito de direitos nacionais.

Joám Peres (NOS-UP) afirmó en su discurso:

Quando em Junho passado constituíamos em Compostela esta emergente organizaçom de massas para a libertaçom nacional, sabíamos que nom partíamos de zero: desde os textos dos cronistas da Antigüidade, que nos falam de um povo combativo e de mulheres indomáveis, até a morte num operativo militar de Lola e José em 1991, ou a luita em prisom dos presos e presas independentistas em 2001, a nossa história foi a de um povo capaz de impulsionar as primeiras revoltas populares da Europa moderna, capaz de desenvolver resistências para enfrontar o processo de Doma y Castración del Reino de Galicia impulsionado pola Coroa de Castela. Um povo que, já bem entrado o século XIX, tinha militares insurgentes que afirmavam, de jeito provavelmente rudimentário, a existência da Galiza como sujeito de direitos nacionais.
Esse mesmo povo sustivo política e materialmente desde 1936 umha guerrilha urbana e rural ánti-fascista cujo último resistente caía em 1965, articulou desde a clandestinidade organizaçons nacionalistas de massas e desenvolveu, no último quartel do século XX, três projectos político-militares para a sua própria Libertaçom nacional e social.

Som demasiadas as evidências históricas contrárias como para falarmos da Galiza só como o país submisso e resignado de que nos fala umha História contada por outros.

EXISTE UMHA TERCEIRA, EVIDENTE E ÚLTIMA RAZOM para datarmos em 11 de Outubro o Dia da Galiza Combatente: na madrugada dessa jornada de 1991, Lola Castro Lamas e José Vilar Regueiro, militantes independentistas e membros do Exército Guerrilheiro do Povo Galego Ceive, morriam ao fazer-lhes explosom acidentalmente um artefacto destinado a combater os interesses do narcotráfico na Galiza. Enquanto outros luitadores e luitadoras passárom à nossa História por direito próprio, sobre Lola e José semelha pairar um manto de silêncio e esquecimento. Manto que é a nossa obriga destruir para restituí-los ao lugar que se merecem.

Nom vamos louvar aqui as suas pessoas. Os seus factos falam por si próprios e em todo o caso corresponderá fazê-lo a aquelas pessoas que os conhecêrom em vida e que compartilhárom com ele e com ela sonhos, militáncias e instrumentos de luita.

A nós unicamente nos corresponde a homenagem, o reconhecimento político à sua generosidade e combatividade nesta luita que continuamos e, finalmente, o compromisso colectivo de que as suas vidas, como a de Moncho, as de Amador e Daniel, as de "O Piloto", Zélia, "O Foucelhas", Benigno Álvares, Alexandre ou os fusilados em Carral, nom cairám no esquecimento nem passarám a fazer parte das últimas expressons de rebeldia de um povo que existiu.

Estas som as três fundamentais razons para impulsionar a existência e, num futuro próximo, a celebraçom popular, de um Dia da Galiza Combatente.
Digamo-lo com claridade: estas três e mais nengumha. Nom está na nossa intençom consolidar umha data para um calendário reservado a independentistas com cartom de militante. Nom procuramos umha escusa para a autoafirmaçom partidista deste ou aquele projecto político com siglas.
Finalmente, e reconhecendo a legitimidade e a validade de todos os métodos de luita no processo de Libertaçom nacional e social da Galiza, nom estamos a postular mecanicamente a traslaçom à cojuntura actual dos meios de intervençom política que outros galegos e galegas empregárom em contextos que nom som o presente.

À aposta política que constituímos em 2 e 3 de Junho deste ano corresponde impulsionar e favorecer estas e outras expressons de um povo insubmisso que encara o seu futuro com optimismo. Só assi poderemos dizer-lhes mais umha vez aos espanhóis, e no nome dos e das que já nom estám, que continuam a ser uns imperialistas fracassados.

VIVA O DIA DA GALIZA COMBATENTE!!!
VIVA GALIZA CEIVE, SOCIALISTA E ÁNTI-PATRIARCAL!!!
ALEXANDRE, MONCHO, LOLA E JOSÉ, PRESENTES!!!

A LUITA CONTINUA!!!